sexta-feira, 10 de abril de 2015

O nosso futuro é construído no presente


É Preciso libertar-se das amarras do passado.

Paulo fala da importância de esquecer das coisas que para trás ficam Fp. 3.13
Não podemos viver de saudosismo,
Se queremos vitórias consumadas é necessário fazer algumas mudanças em nossa vida.
Toda mudança exige quebra de paradigma.
Para o filho pródigo se tornar uma benção ele teve que fazer mudanças radicais em sua vida.
É necessário correr os riscos da mudança.
A mulher do fluxo de sangue correu o risco de ser esmagada no meio da multidão.
O que é que tem te prendido ao passado?

CURTA NOSSA PÁGINA 
Leia mais!

quarta-feira, 1 de maio de 2013

A CONCEPÇÃO DE GOVERNAR E DE PODER DE JESUS


  
    Um dos últimos temas tratados por Jesus foi sobre o modo de governar e de poder entre as pessoas. A proposta virtuosa de poder de Jesus foi elaborada em torno de uma mesa durante a celebração da Ceia do Senhor. A ênfase simbólica foi fotografada: em torno da mesa e do gesto da partilha. No instituição da Ceia, surgiu uma discussão entre os apóstolos: qual deles seria o maior.  Jesus, percebendo a competição narcisista entre os seus companheiros.
    Entre eles houve também uma discussão sobre qual deles deveria ser considerado o maior. Jesus, porém disse: “os reis das nações têm poder sobre elas, e os que sobre elas exercem autoridade são chamados benfeitores. Mas entre vocês não deverá ser assim. Pelo contrário, o maior entre vocês seja como o mais novo; e quem governa, seja como aquele que serve. Afinal, quem é o maior: aquele que está sentado à mesa, ou aquele que está servindo? Não é aquele que está sentado à mesa? Eu, porém estou no meio de vocês como quem está servindo” Lc 22.24-30.
    A leitura desse texto ilustra e esclarece o sentido do inconsciente e a estrutura edípica que habita entre nós. A dissonância entre o gesto amoroso de Jesus e as fantasias ambiciosas de poder dos apóstolos é flagrante. Na véspera de sua morte, Jesus cria um dispositivo autogestivo em torno de uma mesa, servindo pão e vinho a cada um de seus convidados.
    Jesus denuncia a forma de governar dos reis. Salienta que os reis preferem a egofilia o gostar de si mesmos; por isso os reis são solitários. Os solitários não amam, ausentam-se, defendem-se, fecham-se e recusam-se à participação ao trabalho de equipe e à autonomia dos companheiros.  Mostra que é possível um grupo autogestionar-se, que é mais saudável os participantes interagirem e amarem sem a presença de um grande líder.  Jesus rompe com a ideia da centralidade do mito, do poder narcisista fálico e do excessivo mais gozar solitário.
    Jesus sinaliza a autonomia e propõe o amor interpessoal e grupal. Inaugura uma relação que abomina a dependência e a possessão em torno do chefe que amplia, o abismo de insaciáveis carências.
    Jesus propõe um corte nas fixações neuróticas afetivas em torno do pai, que produzem disputa avarenta e obscena, delação do traidor, insídia, adulação regressiva infantil.
    O paradigma de governar de Jesus de Nazaré desconstrói a forma de governo onde o bispo, o pastor, o superior, o provincial ou superiora, o líder do conselho tem a última palavra. Jesus amplia a paixão e o amor entre todos. Não à monomania da paixão, sim à polissemia da união entre os/as irmãos/ãs.  A festa da última ceia conseguiu aglutinar as três virtudes: agapé, philia e eros, ou seja, a felicidade e alegria, o amor e o prazer.
    Lamentavelmente, os apóstolos, embriagados e fixados no excesso do puro gozo, não souberam desfrutar desse convívio. Sem dúvida, aquele que bebe sozinho se fecha. Aquele que está voltado apenas para dentro de si teme sair da realidade sensível com os outros. Os discípulos não substituíram o puro gozo do narcisismo fálico pelo prazer afetivo da convivência fraterna.
    Temos que nos perguntar, ainda, se as transformações na composição da vida da igreja como desencanto, sofrimento físico e psíquico, perda de prestígio, aburguesamento, crise de redução de vocações, sentimento de inutilidade, menor valia, desamparo, isolamento, ausência de mística e profetismo, e outros mais São sintomas do que se pode detectar como uma crise ética na sociedade contemporânea?
    Acredito que a Igreja que está em crise é justamente a organização institucional que desacelerou a sua forma de utopia e sonho. É o modelo no qual germinaram as modalidades individualistas, incomunicáveis, centralizadoras, as restrições afetivas impostas, sobre tudo às mulheres, a claustrofobia doméstica em torno de igrejas fechadas, que contribui para fixar as pessoas sem perspectiva política/profética e sem a ternura amiga.
    A rivalidade fratricida que aparece, recorrentemente, entre pastores, religiosos/as e leigos é muito mais a forma de organização em torno de uma figura monárquica vertical e onipotente do que a simples constituição do ser humano.
    Na sociedade vêm surgindo novas formas de poder. Menos centradas na função paterna ou materna. Observam-se novas formas de pacto e a1ianças entre os irmãos/ãs. Hoje tem sido revalorizado, na sociedade civil, o poder da fratria, do trabalho de equipe mais condizente com a vida dos primeiros religiosos mendicantes. A Igreja mudou? A amizade entre os/as irmãos/ãs, aquilo que era mais precioso, perdeu a força?
    Se lutarmos, pastores, presbíteros, diáconos, auxiliares, liderança e leigos para fazer avançar a Igreja, ainda é preciso saber pelo que lutamos. Penso que não vale a pena lutar para manter e conservar a transmissão de leis, normas, estatutos e constituições ou os mesmos e velhos “caminhos que levam a Roma”. E se a luta for por uma Igreja em invenção e criação de poder?  Por ela eu diria que sim, porque pode tornar, voltar a ser, apaixonante, cheia de graça e relevante socialmente, desde que cultivemos novos territórios extraídos de sonhos, de utopias ativas do Mestre Fundador.
Pr. Marcelo da Costa
Leia mais!

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

COMPULSÃO REPETITIVA


    Descobrimos com as primeiras experiências a apaixonada intensidade, que o amor pode oferecer, e a dor que pode causar. Repetimos e repetimos essas lições durante toda a nossa vida.  As vezes, as lições não são muito apavorantes.
   Uma menina que sofreu a perda traumática da mãe e do pai. No meio da sua brincadeira ela pára, fica de pé, e diz “tchau”. Ao que parece, seu estilo é: “Estou deixando-a antes que você vá embora e me deixe”.
    Eu fico a pensar cá com os meus botões, será que um dia ela vai crescer com o impulso de abandonar o que ama antes que a façam sofrer?
    Um garoto que é sempre empurrado pela mãe, na medida que ele é solicitado por ela, e ela sempre diz: “Estou ocupada”, “Agora não” - Você está me atrapalhando.” Ele insisti e choraminga e dá chutes na porta fechada do quarto da mãe. Eu imagino o que ele fará com as mulheres daqui a vinte anos, e o que ele vai querer, precisar que elas façam para ele.
    Aquele  garotinho, por, exemplo, pode representar seu desamparo fazendo o papel de marido passivo, submisso. Pode representar sua fúria violenta como um marido que espanca a mulher. Pode escolher o papel de mãe e se tomar um marido frio do tipo você-tem-de-implorar. Ou, como pai ausente, pode simplesmente abandonar a mulher e o filho.
Aquele garotinho pode se casar com uma mulher que seja a imagem exata de sua mãe. Pode fazer com que ela se torne sua mãe. Pode pedir a ela o impossível, e quando ela recusar, talvez diga: “Você sempre me rejeita,— igual à minha mãe”.
   Repetindo o passado, ele pode repetir sua fúria, sua humilhação ou seu sofrimento. Ou pode repetir as táticas para derrotar a fúria, a humilhação, e a dor. Repetindo o passado, ele atualiza seu script, para incluir as ligeiras variações das experiências subseqüentes. Mas quem ele ama e como ele ama, serão sempre reflexos daquele garoto choramingas, furioso e que implorava atenção.
    Para muitos homens, a negação da dependência da mãe é repetida nos seus relacionamentos futuros, as vezes pela ausência de qualquer interesse sexual por mulheres, as vezes por um comportamento padrão do tipo amá-las e abandoná-las. Entretanto, para outros homens e mulheres, a dependência motiva o relacionamento amoroso.
    Um relacionamento lésbico — como o que é descrito por exemplo, pode também repetir padrões amorosos da primeira infância. Outro exemplo:
Levada pelo tédio, Josiane arranja um emprego de soldador numa fábrica de aviões. Mas as  longas horas de trabalho manual não a transformam num homem. Ela é ainda a que se sacrifica, continuando a cozinhar, lavar, passar e lavar o chão. Gasta grande parte do ordenado com Diná...
O elo masculino-feminino é frágil, comparado com esse elo mãe-filha. Cada uma está apenas caminhando nos sulcos profundos de sua primeira infância. Diná sempre foi a princesa distante, servida e censurada por uma mulher grosseira e martirizada; na verdade, por duas mulheres martirizadas: a mãe e a irmã. Josiane sempre serviu a mãe glamorosa, sempre fora de casa, procurando realizar coisas. Ela foi dona-de-casa e cozinheira também para o pai, que sempre desejou um filho.
    Descrevendo seu gosto por mulheres, o ativista político e médico pediatra Benjamin Spock revela também uma compulsão repetitiva, pois como ele mesmo acentua: “Sempre me sinto fascinado por mulheres severas, mulheres que posso vencer com meus encantos, apesar da severidade”. O modelo para essas mulheres — como o Dr. Spock sabe muito bem — foi sua mãe, exigente e extremamente crítica. E se, com seus oitenta e poucos anos, ele é ainda um homem excepcionalmente charmoso, o desejo de conquistar a mãe pode explicar essa qualidade.
“Sempre me intrigaram”, diz ele, “os homens capazes de amar mulheres de temperamento um tanto suave.” Essas conquistas, sugere ele, são fáceis demais para ter valor. “Sempre precisei de alguém que fosse especial e ao mesmo tempo representasse um desafio.” Diz que suas duas mulheres, Jane, a primeira, e Mary Morgan, a segunda, são versões — embora diferentes — desse tipo; Quer dizer: Ele está sempre tentando transformar as pessoas que ele convive nesse tipo de pessoa” — o que é também, naturalmente, uma compulsão repetitiva.)
    “Por incrível que pareça, mas repetimos o passado reproduzindo condições anteriores, por mais desafiador que isso possa ser, como esses exemplo que acabei de citar.
    Repetimos o passado sobrepondo imagens dos nossos pais, às imagens do presente, em geral uma prática míope, pois não percebemos que ser delicado não significa ser fraco, que o silêncio pode ser amigável e não uma punição, e que pessoas bondosas e tranqüilas podem estar oferecendo algo novo — se conseguirmos vê-lo.
    Repetimos o passado até mesmo quando, conscientemente, tentamos não repeti-lo, por mais inútil que seja a tentativa, como o caso da mulher que, desdenhando o casamento convencional e patriarcal dos pais, resolveu que o dela teria uma forma completamente nova. Sua mãe era dominada pelo marido autoritário e que seu marido seria do tipo que se deixa dominar. Assim, na sua vida de mulher livre e autônoma, conseguiu repetir a submissão desprezível da mãe.
    A compulsão repetitiva, explica, por que determinada pessoa é sempre traída pelos amigos, por que outra é sempre abandonada por seus protegidos, e por que cada caso amoroso tem de passar por estágios semelhantes e terminar do mesmo modo. Pois, embora sejam pessoas que parecem “perseguidas por um destino maligno, ou possuídas por uma força demoníaca”,  “esse destino é em grande parte determinado por elas mesmas e por influências da primeira infância”.
   Parece razoável o desejo de transferir o passado agradável para o presente, procurar a repetição dos prazeres daqueles dias, apaixonar-se por aqueles que se parecem com os primeiros objetos da nossa afeição, repetir alguma experiência porque gostamos dela na primeira vez. Se a mãe era realmente maravilhosa, por que o filho não pode se casar com uma moça igual à que se casou com seu velho pai? Sem dúvida, todo amor normal não precisa ser estranho, não precisa ser ostensivamente incestuoso — tende a compartilhar um amor de transferência.
    Repetir o que é bom tem sentido, mas é difícil para nós entender a compulsão para repetir o que nos faz sofrer. E, embora até mesmo Freud tenha tentado explicar essa compulsão como parte de um conceito duvidoso chamado “instinto de morte”, pode ser também interpretada como nossos vãos esforços para desfazer — reescrever — o passado. Em outras palavras, fazemos, e repetimos e repetimos, na esperança de que dessa vez o fim será diferente. Continuamos a repetir o passado — quando éramos desamparados e conduzidos —, tentando dominar e alterar o que já aconteceu.
  Repetindo a experiência dolorosa, estamos nos recusando a enterrar nossos fantasmas da infância. Continuamos a clamar por alguma coisa que não pode acontecer. Por mais que sejamos aplaudidos agora, ela jamais nos aplaudirá naquela época. Tecendo o passado com o presente, podemos experimentar vários tipos e vários estágios do amor. Podemos amar, de um modo ou de outro, durante toda a nossa vida. Tentamos e continuamos a tentar, porque uma vida sem conexões não vale a pena ser vivida. A vida solitária não é suportável. 
Leia mais!

quarta-feira, 14 de março de 2012

Nem Anjos nem demônios, mas Obras da Carne


Você é uma boa pessoa? Por favor, não ceda à tentação de responder “sim” tão prontamente. Antes, avalie: suas intenções e seus atos costumam ser generosos e altruístas ou pautados pela competição desenfreada e pelo egoísmo? Não estamos falando de grandes crueldades (maltratar covardemente seres indefesos como animais, crianças e idosos, por exemplo) nem de ações heróicas de extremo desprendimento e amor incondicional à humanidade. Proponho considerar os pequenos gestos de todo dia que, somados, traduzem formas de se relacionar consigo mesmo e com os outros. Por um lado, podemos levar em conta a gentileza “corriqueira” de deixar outro motorista passar à frente no trânsito sem que isso seja um problema; a paciência com a lentidão do outro; o respeito por uma opinião divergente e a honestidade de não “desperdiçar” o tempo pelo qual somos pagos para trabalhar. Por outro, é possível nos lembrarmos das respostas desnecessariamente ríspidas, do desejo de se beneficiar a despeito do prejuízo alheio, do veneno que transparece de certos comentários ou do regozijo com a má sorte de quem não gostamos. Afinal, mesmo sem cair em extremos é difícil — se não impossível — praticar o tempo todo atos dos quais realmente nos orgulhamos, da mesma forma que não se pode fugir dos eventuais deslizes.   Gl 5.19-21

Pr. Marcelo da Costa
Leia mais!

sexta-feira, 9 de março de 2012

Somos Exteriormente o que Somos no Nosso Interior?

Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos?
Se nos auto-observarmos a cada segundo perceberemos exemplos destas ocorrências, ou seja, que somos como marionetes do ego, dos múltiplos defeitos psíquicos que criamos na mecanicidade de inúmeras existências. Estes defeitos podemos dizer também os eus, cada qual com distintas vontades e opiniões: Quantas vezes continuamos a comer mesmo já estando bem alimentados? Aí estão os eus da gula. Ao olharmos para outras mulheres, mesmo já sendo casados? Aí estão os eus da luxúria e do adultério. Ao repararmos o carro novo que o vizinho comprou? Aí estão os eus da cobiça, da inveja. Ao sentirmos uma vontade incontrolável em falar mal de alguém?
Aí estão os eus da maledicência. Ao nos compararmos com os outros, nos achando melhores nisto ou naquilo? Os eus do orgulho se robustecendo. E mesmo o contrário, nos achando sempre inferiores, os eus da baixa-estima se robustecem.
Quando sofremos é apenas o ego a sofrer, pois o ego nunca está satisfeito, quanto mais tem mais quer. O ego é multiplicidade de vozes e eus, se apresentam sob a forma de pensamentos involuntários, aos quais e mediante a auto-observação, iremos sem dó nem piedade suplicar a sua eliminação. Muitas pessoas se queixam de seus problemas, devemos ter a compreensão de que estes eus de lamentações se robustecem terrivelmente, eus de baixa-estima e autoconsideração.
Devemos ter conosco que nossas dificuldades são necessárias para o autoconhecimento.
Se nos conscientizamos de que esta existência é muito passageira, que o tempo terreno nada é em comparação à Eternidade, não temos mais com que nos preocuparmos, assim desbancamos qualquer falatório interno deste tipo, nos dedicaremos à realização da parte que nos cabe, nos auto-observando, nos auto-conhecendo, eliminando os defeitos observados. Desta forma opera o verdadeiro soldado: O Revolucionário de si mesmo. O Mestre dos Mestres Jesus é o exemplo de revolucionário à quem devemos nos espelhar.
O “ego” sempre virá dizer coisas grandes de nós, devemos estar atentos, pois a falta de humildade, entre tantos outros defeitos, é simplesmente terrível, é urgente que tenhamos consciência de nossa insignificância, que sejamos humildes e transmitamos o Amor que sentimos e todos que nos rodeiam, por isso abraçamos esta causa por amor à humanidade doente que aí se encontra.
Devemos compreender que quem se sente ofendido, humilhado e quem realmente sofre por estas coisas é apenas o “ego”. Justamente aquele que devemos eliminar. Quando não conseguimos realizar as múltiplas vontades do ego, acabamos sofrendo por isso, nos desapontamos, nos decepcionamos, mas quem sofre senão o “ego”? A pluralidade de defeitos que habitam dentro de nós?
Vivemos exteriorizados, buscamos apenas os bens materiais, o conforto, o reconhecimento das pessoas, a fama, o sucesso, o “papel pintado”, conforme os padrões sociais, baseado neste sistema falido que aí se encontra. Um mundo onde há o desamor, a fome, as guerras, a luta pelo poder, pelo ter e possuir, sem se importar com os seres humanos, onde o homem só tem valor pelo volume de sua conta bancária. Olhem ao redor e se questionem: “Quem é verdadeiramente feliz?” É terminantemente impossível sermos felizes enquanto exteriorizarmos e vivermos adormecidos como verdadeiros robôs, de acordo com as regras absurdas de uma sociedade doente! 

Pr. Marcelo da Costa
Leia mais!

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Para Ser Obreiro.......


Todo obreiro tem que estar não apenas comprometido com as escrituras, mas também  com o Deus das escrituras.
Não basta apenas conhecer teologia.
Não basta ser um pregador que conheça a palavra.
Que conheça os versículos de cor.
Que conheça as correntes teológicas.
Que sabe manusear e compulsar os mais densos volumes de teologia.
Não basta ser alguém absolutamente atualizado em todas as vertentes teológicas que brotam por aí.
Para ser obreiro é preciso que você seja um homem de Deus.
O conhecimento da verdade tem que encher a sua mente de luz e o seu coração de fogo, todavia......
A maior parte das pessoas lê mal. Num país como o Brasil, em que a grande massa da população não chega sequer a completar o Ensino Fundamental, isso soa como um truísmo, mas aqui estamos nos referindo também aos felizardos que conseguiram chegar não apenas ao fim do Ensino Médio, mas até mesmo, e principalmente, ao Ensino Superior. Infelizmente, a posse de um diploma não é garantia de uma capacidade de leitura eficaz. Nossa estrutura educacional é falha, muito aquém do que seria preciso para realmente formar um cidadão, e isso vale tanto para o ensino público quanto para grande parte do particular. Além disso, em nossa cultura, ler ainda não é uma prioridade, o que se reflete no mercado editorial: a maioria dos livros têm baixas tiragens (o padrão de uma edição é 3.000 exemplares, num país de mais de 160 milhões) e demoram a vender, salvo um ou outro best-seller, geralmente de ficção. E como se não bastasse, o fato de alguém comprar um livro não significa que vá lê-lo de fato, e mesmo que o leia, não significa que vá entendê-lo tanto quanto a obra merece.
Daí se deduz a pobreza do nosso país no campo da leitura.
É preciso entender que nós, que somos a liderança da igreja, precisamos voltar a prioridade dos apóstolos, e a prioridade dos apóstolos foi os apóstolos se dedicaram a oração e ao ministério da palavra e nós obreiros muitas vezes  corremos de um lado para o outro, para lá e para cá, num ativismo insâno e tantas vezes estéril.
E não temos tempo para meditar na palavra de Deus..
E não temos tempo para orar.
E não nos debruçamos diante da palavra.
E muitos chegam no culto e dão palha para o povo.
E o povo sai faminto.
E o povo sai desamparado.
E o povo sai inquieto e vai beber na primeira fonte que encontrar e alí, o alimento está envenenado.

Pr. Marcelo da Costa
Leia mais!

sábado, 24 de dezembro de 2011

O Papai Noel é um Intruso, uma Farsa, uma Mentira, um Roubador de Cena.


   Natal sem Jesus é festa gastronômica, mercantilista e consumista.
                O que é o Natal?
O Papai Noel de hoje é uma caricatura do espírito natalino; ele está na contra mão do sentido do Natal. O conteúdo do Natal é salvação.
   O espírito do Natal é doação. É Deus se fazendo homem, o rico se fazendo pobre, o senhor se fazendo servo. Natal é dádiva de amor. O Natal é para todos. O Natal é Jesus. Papai Noel é um intruso, é uma farsa, uma mentira, um roubador de cena. Os holofotes precisam estar colocados sobre Jesus e não sobre ele. Jesus é o dono, o sentido e a razão do Natal. Natal sem Jesus é festa pagã. Natal sem Jesus é festa gastronômica. Natal sem Jesus é apenas mercantilismo vazio.
   O Natal é pedagógico. Nossos olhos precisam estar abertos e nossos ouvidos atentos ao que Deus quer nos ensinar através do nascimento, vida e morte de Jesus.
   O nascimento de Jesus nos ensina uma lição de humildade - É natal: o Rei nasceu numa estrebaria.
   O dono do mundo não nasceu num berço de ouro, mas num coxo de palha. O criador dos céus e da terra, o Deus encarnado, diferente dos nobres deste mundo, não nasceu debaixo das luzes da ribalta, dos flashes da popularidade; ao contrário, não havia lugar para ele em Belém.
   As luzes, os cânticos, as iguarias, os presentes e toda a nossa agitação são vazios de significado se Jesus não for o centro da nossa vida, da nossa família, da nossa igreja. Que neste Natal possamos honrar aquele que desceu do céu para nos levar ao céu, aprendendo com seu nascimento,
   Natal, portanto, é muito mais do que festa gastronômica, muito mais do que confraternização familiar, muito mais do que troca de presentes.   
   Natal é a festa da salvação, é a soberana Graça de Deus estendida aos pecadores, é o céu descendo à terra, para revelar-nos o coração amoroso de Deus, disposto a perdoar pecadores tão necessitados como você e eu.
   O Natal não é uma criação da igreja nem um subproduto do comércio guloso, mas uma expressão graciosa dos eternos decretos de Deus, que nos amou a ponto de enviar seu Filho ao mundo para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
   Natal, é a boa nova de grande alegria
   A mensagem natalina que vem do céu tem sua centralidade não nos anjos nem em Maria, mas em Jesus.
   Precisamos conhecer o Jesus do Natal. Ele é o Salvador do mundo. Ele é o Messias de Deus. Ele é o Senhor do universo. Ele tem as rédeas da história em suas mãos.
   O natal revela a grandeza de Jesus.
   O natal não foi a história de um nascimento casual, sem planejamento. O nascimento de Jesus não foi um descuido nem simplesmente a escolha de um casal comprometido pelo amor.
   O natal foi decisão de Deus. Foi iniciativa do céu. Não foi engendrado pelo desiderato do homem, mas resultado do beneplácito divino, traçado desde toda a eternidade.
   O natal foi um nascimento singular. Não houve nem haverá nenhum outro igual. O nascimento de Jesus não foi o concurso do relacionamento conjugal de José e Maria, mas a intervenção soberana do Espírito Santo de Deus nela,
   O natal é um nascimento majestoso. O natal é singular, porque Jesus verdadeiramente é o Filho de Deus, que desceu da glória, fez-se carne e veio ao mundo buscar e salvar o que se havia perdido.

Pr. Marcelo da Costa.
   
Leia mais!