Mostrando postagens com marcador Mensagens. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Mensagens. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

COMPULSÃO REPETITIVA


    Descobrimos com as primeiras experiências a apaixonada intensidade, que o amor pode oferecer, e a dor que pode causar. Repetimos e repetimos essas lições durante toda a nossa vida.  As vezes, as lições não são muito apavorantes.
   Uma menina que sofreu a perda traumática da mãe e do pai. No meio da sua brincadeira ela pára, fica de pé, e diz “tchau”. Ao que parece, seu estilo é: “Estou deixando-a antes que você vá embora e me deixe”.
    Eu fico a pensar cá com os meus botões, será que um dia ela vai crescer com o impulso de abandonar o que ama antes que a façam sofrer?
    Um garoto que é sempre empurrado pela mãe, na medida que ele é solicitado por ela, e ela sempre diz: “Estou ocupada”, “Agora não” - Você está me atrapalhando.” Ele insisti e choraminga e dá chutes na porta fechada do quarto da mãe. Eu imagino o que ele fará com as mulheres daqui a vinte anos, e o que ele vai querer, precisar que elas façam para ele.
    Aquele  garotinho, por, exemplo, pode representar seu desamparo fazendo o papel de marido passivo, submisso. Pode representar sua fúria violenta como um marido que espanca a mulher. Pode escolher o papel de mãe e se tomar um marido frio do tipo você-tem-de-implorar. Ou, como pai ausente, pode simplesmente abandonar a mulher e o filho.
Aquele garotinho pode se casar com uma mulher que seja a imagem exata de sua mãe. Pode fazer com que ela se torne sua mãe. Pode pedir a ela o impossível, e quando ela recusar, talvez diga: “Você sempre me rejeita,— igual à minha mãe”.
   Repetindo o passado, ele pode repetir sua fúria, sua humilhação ou seu sofrimento. Ou pode repetir as táticas para derrotar a fúria, a humilhação, e a dor. Repetindo o passado, ele atualiza seu script, para incluir as ligeiras variações das experiências subseqüentes. Mas quem ele ama e como ele ama, serão sempre reflexos daquele garoto choramingas, furioso e que implorava atenção.
    Para muitos homens, a negação da dependência da mãe é repetida nos seus relacionamentos futuros, as vezes pela ausência de qualquer interesse sexual por mulheres, as vezes por um comportamento padrão do tipo amá-las e abandoná-las. Entretanto, para outros homens e mulheres, a dependência motiva o relacionamento amoroso.
    Um relacionamento lésbico — como o que é descrito por exemplo, pode também repetir padrões amorosos da primeira infância. Outro exemplo:
Levada pelo tédio, Josiane arranja um emprego de soldador numa fábrica de aviões. Mas as  longas horas de trabalho manual não a transformam num homem. Ela é ainda a que se sacrifica, continuando a cozinhar, lavar, passar e lavar o chão. Gasta grande parte do ordenado com Diná...
O elo masculino-feminino é frágil, comparado com esse elo mãe-filha. Cada uma está apenas caminhando nos sulcos profundos de sua primeira infância. Diná sempre foi a princesa distante, servida e censurada por uma mulher grosseira e martirizada; na verdade, por duas mulheres martirizadas: a mãe e a irmã. Josiane sempre serviu a mãe glamorosa, sempre fora de casa, procurando realizar coisas. Ela foi dona-de-casa e cozinheira também para o pai, que sempre desejou um filho.
    Descrevendo seu gosto por mulheres, o ativista político e médico pediatra Benjamin Spock revela também uma compulsão repetitiva, pois como ele mesmo acentua: “Sempre me sinto fascinado por mulheres severas, mulheres que posso vencer com meus encantos, apesar da severidade”. O modelo para essas mulheres — como o Dr. Spock sabe muito bem — foi sua mãe, exigente e extremamente crítica. E se, com seus oitenta e poucos anos, ele é ainda um homem excepcionalmente charmoso, o desejo de conquistar a mãe pode explicar essa qualidade.
“Sempre me intrigaram”, diz ele, “os homens capazes de amar mulheres de temperamento um tanto suave.” Essas conquistas, sugere ele, são fáceis demais para ter valor. “Sempre precisei de alguém que fosse especial e ao mesmo tempo representasse um desafio.” Diz que suas duas mulheres, Jane, a primeira, e Mary Morgan, a segunda, são versões — embora diferentes — desse tipo; Quer dizer: Ele está sempre tentando transformar as pessoas que ele convive nesse tipo de pessoa” — o que é também, naturalmente, uma compulsão repetitiva.)
    “Por incrível que pareça, mas repetimos o passado reproduzindo condições anteriores, por mais desafiador que isso possa ser, como esses exemplo que acabei de citar.
    Repetimos o passado sobrepondo imagens dos nossos pais, às imagens do presente, em geral uma prática míope, pois não percebemos que ser delicado não significa ser fraco, que o silêncio pode ser amigável e não uma punição, e que pessoas bondosas e tranqüilas podem estar oferecendo algo novo — se conseguirmos vê-lo.
    Repetimos o passado até mesmo quando, conscientemente, tentamos não repeti-lo, por mais inútil que seja a tentativa, como o caso da mulher que, desdenhando o casamento convencional e patriarcal dos pais, resolveu que o dela teria uma forma completamente nova. Sua mãe era dominada pelo marido autoritário e que seu marido seria do tipo que se deixa dominar. Assim, na sua vida de mulher livre e autônoma, conseguiu repetir a submissão desprezível da mãe.
    A compulsão repetitiva, explica, por que determinada pessoa é sempre traída pelos amigos, por que outra é sempre abandonada por seus protegidos, e por que cada caso amoroso tem de passar por estágios semelhantes e terminar do mesmo modo. Pois, embora sejam pessoas que parecem “perseguidas por um destino maligno, ou possuídas por uma força demoníaca”,  “esse destino é em grande parte determinado por elas mesmas e por influências da primeira infância”.
   Parece razoável o desejo de transferir o passado agradável para o presente, procurar a repetição dos prazeres daqueles dias, apaixonar-se por aqueles que se parecem com os primeiros objetos da nossa afeição, repetir alguma experiência porque gostamos dela na primeira vez. Se a mãe era realmente maravilhosa, por que o filho não pode se casar com uma moça igual à que se casou com seu velho pai? Sem dúvida, todo amor normal não precisa ser estranho, não precisa ser ostensivamente incestuoso — tende a compartilhar um amor de transferência.
    Repetir o que é bom tem sentido, mas é difícil para nós entender a compulsão para repetir o que nos faz sofrer. E, embora até mesmo Freud tenha tentado explicar essa compulsão como parte de um conceito duvidoso chamado “instinto de morte”, pode ser também interpretada como nossos vãos esforços para desfazer — reescrever — o passado. Em outras palavras, fazemos, e repetimos e repetimos, na esperança de que dessa vez o fim será diferente. Continuamos a repetir o passado — quando éramos desamparados e conduzidos —, tentando dominar e alterar o que já aconteceu.
  Repetindo a experiência dolorosa, estamos nos recusando a enterrar nossos fantasmas da infância. Continuamos a clamar por alguma coisa que não pode acontecer. Por mais que sejamos aplaudidos agora, ela jamais nos aplaudirá naquela época. Tecendo o passado com o presente, podemos experimentar vários tipos e vários estágios do amor. Podemos amar, de um modo ou de outro, durante toda a nossa vida. Tentamos e continuamos a tentar, porque uma vida sem conexões não vale a pena ser vivida. A vida solitária não é suportável. 
Leia mais!

quarta-feira, 14 de março de 2012

Nem Anjos nem demônios, mas Obras da Carne


Você é uma boa pessoa? Por favor, não ceda à tentação de responder “sim” tão prontamente. Antes, avalie: suas intenções e seus atos costumam ser generosos e altruístas ou pautados pela competição desenfreada e pelo egoísmo? Não estamos falando de grandes crueldades (maltratar covardemente seres indefesos como animais, crianças e idosos, por exemplo) nem de ações heróicas de extremo desprendimento e amor incondicional à humanidade. Proponho considerar os pequenos gestos de todo dia que, somados, traduzem formas de se relacionar consigo mesmo e com os outros. Por um lado, podemos levar em conta a gentileza “corriqueira” de deixar outro motorista passar à frente no trânsito sem que isso seja um problema; a paciência com a lentidão do outro; o respeito por uma opinião divergente e a honestidade de não “desperdiçar” o tempo pelo qual somos pagos para trabalhar. Por outro, é possível nos lembrarmos das respostas desnecessariamente ríspidas, do desejo de se beneficiar a despeito do prejuízo alheio, do veneno que transparece de certos comentários ou do regozijo com a má sorte de quem não gostamos. Afinal, mesmo sem cair em extremos é difícil — se não impossível — praticar o tempo todo atos dos quais realmente nos orgulhamos, da mesma forma que não se pode fugir dos eventuais deslizes.   Gl 5.19-21

Pr. Marcelo da Costa
Leia mais!

sexta-feira, 9 de março de 2012

Somos Exteriormente o que Somos no Nosso Interior?

Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos?
Se nos auto-observarmos a cada segundo perceberemos exemplos destas ocorrências, ou seja, que somos como marionetes do ego, dos múltiplos defeitos psíquicos que criamos na mecanicidade de inúmeras existências. Estes defeitos podemos dizer também os eus, cada qual com distintas vontades e opiniões: Quantas vezes continuamos a comer mesmo já estando bem alimentados? Aí estão os eus da gula. Ao olharmos para outras mulheres, mesmo já sendo casados? Aí estão os eus da luxúria e do adultério. Ao repararmos o carro novo que o vizinho comprou? Aí estão os eus da cobiça, da inveja. Ao sentirmos uma vontade incontrolável em falar mal de alguém?
Aí estão os eus da maledicência. Ao nos compararmos com os outros, nos achando melhores nisto ou naquilo? Os eus do orgulho se robustecendo. E mesmo o contrário, nos achando sempre inferiores, os eus da baixa-estima se robustecem.
Quando sofremos é apenas o ego a sofrer, pois o ego nunca está satisfeito, quanto mais tem mais quer. O ego é multiplicidade de vozes e eus, se apresentam sob a forma de pensamentos involuntários, aos quais e mediante a auto-observação, iremos sem dó nem piedade suplicar a sua eliminação. Muitas pessoas se queixam de seus problemas, devemos ter a compreensão de que estes eus de lamentações se robustecem terrivelmente, eus de baixa-estima e autoconsideração.
Devemos ter conosco que nossas dificuldades são necessárias para o autoconhecimento.
Se nos conscientizamos de que esta existência é muito passageira, que o tempo terreno nada é em comparação à Eternidade, não temos mais com que nos preocuparmos, assim desbancamos qualquer falatório interno deste tipo, nos dedicaremos à realização da parte que nos cabe, nos auto-observando, nos auto-conhecendo, eliminando os defeitos observados. Desta forma opera o verdadeiro soldado: O Revolucionário de si mesmo. O Mestre dos Mestres Jesus é o exemplo de revolucionário à quem devemos nos espelhar.
O “ego” sempre virá dizer coisas grandes de nós, devemos estar atentos, pois a falta de humildade, entre tantos outros defeitos, é simplesmente terrível, é urgente que tenhamos consciência de nossa insignificância, que sejamos humildes e transmitamos o Amor que sentimos e todos que nos rodeiam, por isso abraçamos esta causa por amor à humanidade doente que aí se encontra.
Devemos compreender que quem se sente ofendido, humilhado e quem realmente sofre por estas coisas é apenas o “ego”. Justamente aquele que devemos eliminar. Quando não conseguimos realizar as múltiplas vontades do ego, acabamos sofrendo por isso, nos desapontamos, nos decepcionamos, mas quem sofre senão o “ego”? A pluralidade de defeitos que habitam dentro de nós?
Vivemos exteriorizados, buscamos apenas os bens materiais, o conforto, o reconhecimento das pessoas, a fama, o sucesso, o “papel pintado”, conforme os padrões sociais, baseado neste sistema falido que aí se encontra. Um mundo onde há o desamor, a fome, as guerras, a luta pelo poder, pelo ter e possuir, sem se importar com os seres humanos, onde o homem só tem valor pelo volume de sua conta bancária. Olhem ao redor e se questionem: “Quem é verdadeiramente feliz?” É terminantemente impossível sermos felizes enquanto exteriorizarmos e vivermos adormecidos como verdadeiros robôs, de acordo com as regras absurdas de uma sociedade doente! 

Pr. Marcelo da Costa
Leia mais!

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Para Ser Obreiro.......


Todo obreiro tem que estar não apenas comprometido com as escrituras, mas também  com o Deus das escrituras.
Não basta apenas conhecer teologia.
Não basta ser um pregador que conheça a palavra.
Que conheça os versículos de cor.
Que conheça as correntes teológicas.
Que sabe manusear e compulsar os mais densos volumes de teologia.
Não basta ser alguém absolutamente atualizado em todas as vertentes teológicas que brotam por aí.
Para ser obreiro é preciso que você seja um homem de Deus.
O conhecimento da verdade tem que encher a sua mente de luz e o seu coração de fogo, todavia......
A maior parte das pessoas lê mal. Num país como o Brasil, em que a grande massa da população não chega sequer a completar o Ensino Fundamental, isso soa como um truísmo, mas aqui estamos nos referindo também aos felizardos que conseguiram chegar não apenas ao fim do Ensino Médio, mas até mesmo, e principalmente, ao Ensino Superior. Infelizmente, a posse de um diploma não é garantia de uma capacidade de leitura eficaz. Nossa estrutura educacional é falha, muito aquém do que seria preciso para realmente formar um cidadão, e isso vale tanto para o ensino público quanto para grande parte do particular. Além disso, em nossa cultura, ler ainda não é uma prioridade, o que se reflete no mercado editorial: a maioria dos livros têm baixas tiragens (o padrão de uma edição é 3.000 exemplares, num país de mais de 160 milhões) e demoram a vender, salvo um ou outro best-seller, geralmente de ficção. E como se não bastasse, o fato de alguém comprar um livro não significa que vá lê-lo de fato, e mesmo que o leia, não significa que vá entendê-lo tanto quanto a obra merece.
Daí se deduz a pobreza do nosso país no campo da leitura.
É preciso entender que nós, que somos a liderança da igreja, precisamos voltar a prioridade dos apóstolos, e a prioridade dos apóstolos foi os apóstolos se dedicaram a oração e ao ministério da palavra e nós obreiros muitas vezes  corremos de um lado para o outro, para lá e para cá, num ativismo insâno e tantas vezes estéril.
E não temos tempo para meditar na palavra de Deus..
E não temos tempo para orar.
E não nos debruçamos diante da palavra.
E muitos chegam no culto e dão palha para o povo.
E o povo sai faminto.
E o povo sai desamparado.
E o povo sai inquieto e vai beber na primeira fonte que encontrar e alí, o alimento está envenenado.

Pr. Marcelo da Costa
Leia mais!

sábado, 24 de dezembro de 2011

O Papai Noel é um Intruso, uma Farsa, uma Mentira, um Roubador de Cena.


   Natal sem Jesus é festa gastronômica, mercantilista e consumista.
                O que é o Natal?
O Papai Noel de hoje é uma caricatura do espírito natalino; ele está na contra mão do sentido do Natal. O conteúdo do Natal é salvação.
   O espírito do Natal é doação. É Deus se fazendo homem, o rico se fazendo pobre, o senhor se fazendo servo. Natal é dádiva de amor. O Natal é para todos. O Natal é Jesus. Papai Noel é um intruso, é uma farsa, uma mentira, um roubador de cena. Os holofotes precisam estar colocados sobre Jesus e não sobre ele. Jesus é o dono, o sentido e a razão do Natal. Natal sem Jesus é festa pagã. Natal sem Jesus é festa gastronômica. Natal sem Jesus é apenas mercantilismo vazio.
   O Natal é pedagógico. Nossos olhos precisam estar abertos e nossos ouvidos atentos ao que Deus quer nos ensinar através do nascimento, vida e morte de Jesus.
   O nascimento de Jesus nos ensina uma lição de humildade - É natal: o Rei nasceu numa estrebaria.
   O dono do mundo não nasceu num berço de ouro, mas num coxo de palha. O criador dos céus e da terra, o Deus encarnado, diferente dos nobres deste mundo, não nasceu debaixo das luzes da ribalta, dos flashes da popularidade; ao contrário, não havia lugar para ele em Belém.
   As luzes, os cânticos, as iguarias, os presentes e toda a nossa agitação são vazios de significado se Jesus não for o centro da nossa vida, da nossa família, da nossa igreja. Que neste Natal possamos honrar aquele que desceu do céu para nos levar ao céu, aprendendo com seu nascimento,
   Natal, portanto, é muito mais do que festa gastronômica, muito mais do que confraternização familiar, muito mais do que troca de presentes.   
   Natal é a festa da salvação, é a soberana Graça de Deus estendida aos pecadores, é o céu descendo à terra, para revelar-nos o coração amoroso de Deus, disposto a perdoar pecadores tão necessitados como você e eu.
   O Natal não é uma criação da igreja nem um subproduto do comércio guloso, mas uma expressão graciosa dos eternos decretos de Deus, que nos amou a ponto de enviar seu Filho ao mundo para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
   Natal, é a boa nova de grande alegria
   A mensagem natalina que vem do céu tem sua centralidade não nos anjos nem em Maria, mas em Jesus.
   Precisamos conhecer o Jesus do Natal. Ele é o Salvador do mundo. Ele é o Messias de Deus. Ele é o Senhor do universo. Ele tem as rédeas da história em suas mãos.
   O natal revela a grandeza de Jesus.
   O natal não foi a história de um nascimento casual, sem planejamento. O nascimento de Jesus não foi um descuido nem simplesmente a escolha de um casal comprometido pelo amor.
   O natal foi decisão de Deus. Foi iniciativa do céu. Não foi engendrado pelo desiderato do homem, mas resultado do beneplácito divino, traçado desde toda a eternidade.
   O natal foi um nascimento singular. Não houve nem haverá nenhum outro igual. O nascimento de Jesus não foi o concurso do relacionamento conjugal de José e Maria, mas a intervenção soberana do Espírito Santo de Deus nela,
   O natal é um nascimento majestoso. O natal é singular, porque Jesus verdadeiramente é o Filho de Deus, que desceu da glória, fez-se carne e veio ao mundo buscar e salvar o que se havia perdido.

Pr. Marcelo da Costa.
   
Leia mais!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Quando a Igreja Vira o Shopping da Fé

  Queridos irmãos em Cristo, a igreja que se diz evangélica e que  a cada dia que se passa vai se corrompendo e apresentando um evangelho falsificado e sobre tudo comercial, sem dúvida alguma, anularam a mensagem da cruz e oferecem ao povo um evangelho clonado e que não tem nada a ver com o Evangelho genuíno de Jesus Cristo.
   Por incrível que pareça, todavia, os culpados por tudo isso, são justamente os líderes e guias do povo, tanto é verdade que está escrito em Jr 5.31  Coisa espantosa e horrenda anda se fazendo na terra, os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes dominam de mãos dadas com eles; e é isso que o meu povo deseja; e que fareis no fim disso?   
  Na realidade de hoje em dia, há pregadores que pregam o que o povo deseja, mas não pregam o que Deus Deseja falar, hoje há uma febre entre líderes evangélicos num afã de serem reconhecidos como ministros de Cristo, e até chegam ao ponto de se auto-consagrarem como apóstolos, mas não agem como os verdadeiros apóstolos.
   Estes supostos apóstolos atuais são oportunistas e só visam status e uma vida de glamour. Porém a bíblia diz e o apóstolo Paulo em relação ao seu ministério diz em 1 Co 4.9   Porque a mim me parece que Deus nos colocou a nós os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos condenados a morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto aos anjos como aos homens...até a presente hora, sofremos fome e sede e nudez; somos esbofeteados, e não temos morada certa...temos chegado a ser considerados como lixo deste mundo e escória de todos.
  Hoje estamos vendo uma gama sequente de oportunistas que pregam o evangelho da prosperidade e motivam aos fiéis a determinarem a Deus bençãos materiais, mas não pregam contra o pecado que está contaminando e matando a Igreja e tudo isso está ocorrendo porque eles mesmos estão contaminados e a maioria dos fiéis estão se corrompendo por falta da verdadeira profecia, pois onde não há profecia o povo se corrompe.
  No tempo dos profetas a casa do Senhor já estava contaminada, pois está escrito; Pois estão contaminados tanto o profeta como o sacerdote; até na minha casa achei a sua maldade, diz o Senhor Jr 23.11
                               E nos dias atuais, o que você acha?
   Como está se portando a liderança da atualidade?
 Será que a casa de Deus está servindo de casa de oração para todos os povos? É obvio que não, os seus líderes fizeram da Casa do Senhor um shopping da Fé e fazem do povo massa de manobra, e como diz o texto acima, e assim o meu povo deseja. Realmente o povo deseja pregadores que preguem o Evangelho agradável e suave, e isto já ocorria no Velho Testamento, pois está escrito: Porque povo rebelde é este, filhos mentirosos, filhos que não querem ouvir a Lei do Senhor.
  Eles dizem aos videntes: não vejais e aos profetas não profetizeis para nós o que é reto; diga-nos palavras aprazíveis, profetiza-nos ilusões;...não faleis mais no nome do Senhor(Isaias 30.9) É por esta razão que estes pregadores são aclamados pelos supostos fiéis como apóstolos, mas na realidade não passam de mentirosos, pois suas vidas não condizem com a verdade e a bíblia diz em Ap 2.2   puseste a prova os que se declaram apóstolos e não são, e os achaste mentirosos. e para complementar o apóstolo Paulo disse, porque tais falsos apóstolos, são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. Mas não é de admirar porque o próprio satánas se transfigura em anjo de luz 2 Co 11.13.
   
Pr. Marcelo da Costa 
Leia mais!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Saiba Por que Deus Condensa Nossa Vida de Alegrias e Tristezas?


Assim como o prazer não é a ausência de dor e o bem-estar não a ausência de mal-estar, felicidade não é simplesmente a ausência de inficidade. Possuímos no cérebro uma série de estruturas responsáveis por provocar ativamente o bem-estar, o prazere a felicidade.
Porque não dizer que como resultado, felicidade tem até sua “assinatura cerebral”.

A felicidade não é simplesmente uma bênção, obra do destino, fruto do acaso ou de circunstâncias externas: é conquista. Aristóteles já considerava que “felicidade é consequência de uma atitude”, algo que chega àquele que sabe fazer sempre o melhor possível de acordo com suas possibilidades e as oportunidades que a vida lhe oferece.

uma vez que o cérebro constata que suas ações estão dando certo a felicidade se espalha pelo corpo. O prazer de um trabalho, do toque de quem se ama, de um presente inesperado ou de uma anedóta engraçada se manifesta conforme a frenquência cardíaca se acelera, a temperatura do corpo aumenta ligeiramente, a pele se umedece, a musculatura relaxa. O sorriso, expressão mais evidente do bem-estar, aparece imediatamente. A felicidade nos mantém no bom caminho.

Claro felicidade gera felicidade, pois é bem mais fácil buscá-la na vida quando já se tem resultados positivos que geram expectativas e atitudes positivas — que, por sua vez, aumentam as chances de novos resultados positivos, em um círculo virtuoso dos melhores. Mas não é razoável, muito menos saudável, esperar que  a felicidade seja um estado permanente: o bem-estar não significa estar feliz o tempo todo, e sim ter saúde mental (e física) para ficar feliz quando for apropriado ficar feliz, e triste quando for o caso de ficar triste.

Existe justamente uma condição médica que leva à felicidade em excesso: uma sensação constante de satisfação consigo mesmo, de bem-estar, de poder a toda prova, mesmo quando não há razão para isso. Ainda esse estado venha Soar como uma bênção, mas não é. A felicidade fora de hora, sem justificativa, destrói a vida aos poucos enquanto sua vítima continua sorrindo: é a mania, um transtorno que envolve um excesso de atividade do sistema de recompensa do cérebro. E aqui se coloca a questão médica: se a pessoa se sente tão bem, qual o problema?

Não é a exuberância do maníaco, a energia inesgotável, a satisfação com poucas horas de sono por dia. O problema da mania não são esses sinais e sim suas consequências, primeiro para quem vive com a pessoa permanentemente feliz (pois é duro conviver com alguém que nunca está errado), mas logo também para a própria vítima da felicidade exagerada. As amizades sofrem, os relacionamentos pessoais se quebram, o emprego corre perigo por causa de decisões incompatíveis com a realidade, a conta no banco míngua. O mundo do maníaco desmorona e ele caminha rumo ao buraco, que inclui delírios místicos e de grandeza quando o transtorno se agrava — mas ele continua achando tudo ótimo.

Antes a mania era considerada apenas a outra face da depressão no transtorno bipolar; todavia, a mania hoje começa a ser reconhecida como um transtorno puro, mais comum do que se pensava, atingindo cerca de 10% das pessoas na forma de transtorno bipolar, e talvez até 3% em sua forma pura, sem depressão. Por graça divina, mania tem remédio — ainda que a pessoa em estado maníaco se sinta ótima e, portanto, ache que o problema está em quem deseja “curá-la de sua felicidade”- Felicidade na hora certa.   Rm 5.3-5

Pr. Marcelo da Costa
Leia mais!

Deus Está No Controle - Paternidade Diminui Níveis De Testosterona


Cientistas descobriram que depois que os homens se tornam pais, seus níveis de testosterona caem, indicando que eles são biologicamente programados para cuidar de seus bebês. AT queda na quantidade de hormônio masculino faria com que os homens se tornassem mais ligados à família, segundo os pesquisadores da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos. O estudo publicado na revista científica The Proceedings of the National Academy of Sciences acompanhou 624 homens, nas Filipinas, antes e depois de eles se tornarem pais e descobriu que logo após o nascimento do bebê, seus níveis de testosterona caíam substancialmente. Apesar de os níveis de testosterona - hormônio normalmente associado ao desejo sexual masculino - baixarem naturalmente com a idade, a queda nos homens que se tornaram pais foi mais do que o dobro daquela verificada nos homens sem filhos.

Pais de bebês recém-nascidos, com menos de um mês de idade, apresentaram níveis especialmente baixos do hormônio. Quedas maiores também foram verificadas naqueles que passavam mais de três horas por dia brincando, alimentando, dando banho, vestindo ou lendo para seus filhos.

“Criar crianças é um trabalho tão grande que, por necessidade, requer cooperação e nosso estudo mostra que os pais são biologicamente programados para oferecer ajuda com essa função”, disse o líder da pesquisa, Christopher Kusawa. “A paternidade e as exigências de se ter um recém-nascido em casa tornam necessários muitos ajustes emocionais, psicológicos e físicos. Nossa pesquisa indica que a biologia de um homem pode mudar substancialmente para atender essas demandas.”

Os pesquisadores também acreditam que os níveis mais baixos de testosterona podem proteger contra certas doenças crônicas, o que poderia explicar, em parte, por que homens casados e com filhos são, em geral, mais saudáveis que homens solteiros da mesma idade.

O professor Allan Pacey, da Universidade de Sheffield, na Grã-Bretanha, disse que a descoberta é fascinante. “Os níveis de testosterona em homens geralmente não variam muito. Eles podem diminuir vagarosamente como parte do processo de envelhecimento ou em resposta a alguma doença ou tratamento médico, mas observar mudanças drásticas em resposta à vida familiar é muito interessante”, disse ele.

“As observações podem fazer algum sentido evolutivo [tava demorando para saírem da constatação óbvia de que esse é um mecanismo criado intencional e inteligentemente], se aceitarmos a ideia de que homens com níveis mais baixos de testosterona têm maior probabilidade de manter um relacionamento monogâmico com sua parceira e de cuidar de seus filhos. No entanto, seria importante checar de forma irrefutável que há uma ligação entre níveis de testosterona e comportamento.”

(BBC Brasil)

Nota: Os homens não foram “projetados pela evolução” para espalhar seus genes por aí? A poligamia e a promiscuidade não seriam subprodutos da evolução? Era o que os cientistas sempre diziam. Mas, então, quando encontram um mecanismo “biologicamente programado” (quem programou?), concluem que a monogamia e a fidelidade, além da ajuda na criação da prole também são subprodutos da evolução cega. Assim é fácil! É mais ou menos como a notícia de que o cérebro humano está diminuindo – isso também seria fruto da evolução, tanto quanto se o cérebro estivesse aumentando de tamanho. Com teóricos “lisos” assim, fica difícil discutir. Mas, levando-se em conta a notícia acima, uma coisa fica bem clara: tudo foi projetado para funcionar da maneira certa e no momento certo.[MB]

Pr. Marcelo Da Costa
Leia mais!

Freud e C.S Lewis Diante Da Morte


Quando seu colega Ernest Jones perdeu a única filha, Freud escreveu-lhe uma carta dizendo: “Como fatalista incrédulo que sou, só posso mergulhar em um estado de resignação, quando encaro o horror da morte.” Ele lembrou Jones de que, quando seu neto Heinele morreu, ele mesmo havia perdido toda a vontade de viver: “Eu passei a ficar constantemente cansado da vida.” Freud parecia ser agudamente consciente da sua falta de recursos espirituais para persistir em tempos de crise. Depois da morte da filha Sophie, escreveu a um colega: “Não sei o que mais há para se dizer. Trata-se de um evento tão paralisante, que não se consegue pensar em mais nada depois, quando não se é um crente...” Freud se perguntava “quando é que virá a minha vez” e desejava que a sua vida terminasse rápido. [p. 227]


Freud encerra seu ensaio sobre guerra e morte com uma curiosa sugestão: “Se você quiser suportar a vida, prepare-se para a morte.” Freud se deu conta do que muitos psiquiatras já observavam fazia tempo: para viver plenamente, é preciso dar uma solução ao problema da morte. Se o deixarmos sem solução, gastamos energia demais em negá-lo, ou ficamos obcecados por ele. Freud não deixa dúvidas de como ele tratava o problema. Tornou-se obcecado pela morte, [além de] extraordinariamente temeroso e supersticioso em relação a ela. Freud sonhava o tempo todo com a morte. [p. 231, 232]

C. S. Lewis [em idade avançada e já viúvo] escreveu uma carta na tentativa de consolar uma pessoa gravemente doente: “Será que você não consegue encarar a morte como um amigo e libertador? Ela nada mais significa do que poder despir-se daquele corpo que a está atormentando: é como tirar um chapéu ou sair de um calabouço. O que há de assustador nisso?... Teria sido esse mundo tão bom para você, que você o deixe com tanta tristeza?” Lewis procura então confortá-la com palavras que revelam seus próprios pensamentos e sentimentos relativos à sua morte: “Há pela frente coisas melhores do que qualquer uma que deixamos para trás... Acredite, o Nosso Senhor não está lhe dizendo nada mais do que: ‘Paz, filhinha, paz. Relaxe. Deixe estar. Os braços sempiternos estão bem debaixo de você... Você confia tão pouco em Mim?’ É claro que este pode não ser o fim. Então faça um bom ensaio.” Lewis assinou essa carta com: “Seu (viajante cansado e, como você, perto do fim da jornada) Jack.” [p. 249]

Em junho de 1961, Lewis, que já sofria de males na próstata, teve uma obstrução urinária, infecção nos rins e acabou contraindo uma toxemia com sintomas cardíacos. Melhorou nos meses seguintes e continuou dando aulas, escrevendo e visitando os amigos. Em 15 de julho de 1963, Lewis teve um ataque cardíaco e entrou em coma. Recuperou-se, mas foi por pouco tempo, passando a viver de forma tranquila e feliz nos meses seguintes. A um amigo ele escreveu: “Recuperei-me de forma surpreendente de um longo coma, e quem sabe as orações incessantes dos meus amigos tenham provocado isso – mas aquela teria sido uma passagem bastante fácil, a ponto de eu lamentar o fato de a porta ter sido batida na minha cara... Quando você morrer... não deixe de me procurar... Tudo isso foi muito divertido – uma diversão solene –, não é mesmo?” [p. 249, 250]

Como Lewis ou qualquer outra pessoa poderia estar assim tão “preparado” para a morte, a ponto de encará-la não só com alegria, calma e paz interior, mas com uma expectativa da verdade? Não teria sido a sua visão de mundo que lhe fornecera os recursos necessários para tanto? Quem sabe possamos encontrar a resposta mais uma vez nas suas próprias palavras: “Se acreditamos de fato no que dizemos acreditar – se cremos que a nossa casa de fato não é aqui –, qual o problema em ter a expectativa da chegada?” [p. 252]

(Fonte: Armand M. Nicholi Jr., Deus em Questão – C. S. Lewis e Freud debatem)

 Pr. Marcelo da Costa

Leia mais!

O Palco da Profecia Está Armado


      Um grupo de engenheiros e cientistas da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, criou uma segunda pele eletrônica que funciona como uma tatuagem temporária.  Ela fica grudada na pele do usuário por um período de tempo, registrando de forma ininterrupta dados sobre o coração, ondas cerebrais e atividade muscular - as informações dependem do local onde a novidade é colocada. O circuito baseado em silício é integrado a uma borracha extremamente fina, com 0,5 mm de espessura, que gruda na pele sem a necessidade de qualquer material adesivo. Depois de duas semanas, por conta da exfoliação natural da pele, o circuito é removido naturalmente. A novidade foi publicada na revista ''Science''


Pr. Marcelo da Costa
Leia mais!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Não Podemos Usar o Púlpito Para Fazer Apologia a Ignorância.


   Que o pregador preocupe-se com seu conhecimento das Escrituras. Tudo que puder aprender sobre a Bíblia lhe será útil; e o máximo que já tem alcançado ainda não é o bastante. Sendo que pretende ser um interprete das Escrituras é imprescindível que a conheça profundamente. É detestável haver obreiros que, a pretexto de humildade, se esquivam de tornarem-se mestres nas Escrituras. O pregador é como um desbravador; um desbravador enviado pela cidade faminta a uma terra distante, com o único objetivo de encontrar e trazer o melhor que puder achar. Na cidade lhe esperam crianças, jovens e adultos que, atarefados em suas obrigações diárias, esperam pelo maná que está por vir. Que o desbravador não se atreva a trazer consigo menos do que lhe foi designado.
    Que o pregador preocupe-se com sua vida de oração. Um alerta se faz necessário aqui. Com o intuito de desmistificar a oração, muitos espalharam a idéia de que é possível orar em todo tempo, em toda situação e lugar. Com tal ensino pretendia-se derrubar a idéia de que oração é apenas aquela feita de joelhos. Está correto. No entanto, na prática, isso tem servido como travesseiro de penas para a consciência de alguns cristãos, inclusive obreiros. Nada pode substituir aqueles momentos que passamos exclusivamente na presença do Senhor, em oração. Da mesma forma que o café da manhã não substitui o almoço, e a música não substitui a exposição das Escrituras, a oração como exercício espiritual é insubstituível: “... quando orares, entra no teu aposento e fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto...” (Mateus 6.6).
    Haverá o pregador de se preocupar também com o seu preparo intelectual. Indiscutivelmente, o Espírito Santo tem utilizado, e de forma poderosa, pregadores sofríveis tecnicamente. Foi, por exemplo, o que aconteceu na conversão de um jovem que se tornaria o príncipe dos pregadores. Spurgeon nos conta que ao se refugiar da chuva no templo de uma Igreja Metodista, deparou-se com um pregador que despertava ‘dó’ em seus ouvintes; porém, o Espírito Santo usou aquele mensageiro para tocar profundamente no coração de Spurgeon. São casos reais que, no entanto, não servem como desculpa para aqueles que podendo receber melhor preparo, não o fazem, quer por preguiça intelectual, quer por um conceito errôneo de espiritualidade.
    Quanto mais culto é o pregador, mais fácil lhe será a árdua tarefa de falar em publico, desde a preparação do seu esboço, até o momento de entregar sua mensagem aos ouvintes. Isso facilmente se explica recordando que o cérebro humano funciona como uma espécie de arquivo que armazena e disponibiliza quantidade enorme de informações, sobre os mais variados assuntos, nas mais diversas áreas do saber.
    O pregador não deve confiar em alguma revelação instantânea que o salvará no púlpito. Quando o Senhor Jesus fez promessa de enviar aos seus discípulos um outro Consolador, disse-lhes: “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito” (João 14.26). Parando apenas na promessa de ser ensinado, muitos se esquecem do meio utilizado pelo Espírito: fazer lembrar.
    Durante cerca de três anos Jesus ensinou aos seus discípulos coisas que eles sequer eram capazes de assimilar no momento, mas quando o Dom da Promessa se realizou, todas aquelas informações passaram a fazer sentido e, hoje, são as bases da coletânea de escritos que conhecemos como Novo Testamento.
    Não é incrível que algum pregador atual se ache detentor de uma unção que nem mesmo os discípulos tiveram? Portanto, que o pregador invista em sua bagagem cultural. No caso de possuir alguma formação superior, não necessariamente em teologia, ele já trará consigo uma bagagem considerável. Seja como for, seus conhecimentos devem continuar sendo acumulados diariamente. Como fazê-lo? Com atividades simples como: cursos de especialização, reuniões cientificas ou culturais, visitas regulares a bibliotecas, a compra regular de bons livros, a leitura de um bom jornal diário, ou mesmo pela Internet. Com o passar dos anos o pregador irá notar que apesar do consciente se ‘esquecer’ de praticamente tudo o que leu, o inconsciente jamais o fará. Com efeito, o subconsciente criará um arquivo de informações que podem ser acessadas pelo indivíduo que acumulou conhecimentos através dos anos.
    Fazer anotações daquilo que se lê pode ser de grande auxilio para usos futuros, desde que se tenha o cuidado de organizar adequadamente tais informações. De nada valerá um punhado de anotações aleatórias e confusas. E a informática poderá ser de grande utilidade para o pregador. Utilizando o sistema de pastas virtuais, o pregador terá sempre em mãos algo semelhante aos melhores arquivos físicos que poderia comprar. Falaremos mais sobre esse assunto em outra ocasião.         
Deus continue abençoando os nossos pregadores.


Pr. Marcelo da Costa                    
Leia mais!

Vencendo a Insegurança Para Falar em Público

Há quem sua frio, fica com a boca seca e o estômago embrulhado à simples ideia de falar em público, talvez sirva de consolo saber que esses sintomas são comuns a 85% dos mortais. A informação vem de uma autoridade: Michael T. Motley, catedrático do departamento de retórica e comunicação da Universidade da Califórnia, Davis. Ele acha a ansiedade natural." Em qualquer situação, o temor da avaliação ou a insegurança sobre como agir desperta ansiedade", pondera em Psychology Today. A não ser em casos extremos, em que indivíduos são capazes de arruinar a própria carreira para não se expor em público. E até esses podem mudar, nas mãos de terapeutas que lhes ensinem relaxamento e técnicas para reverter o terror.

Resgatada a autoconfiança, os mesmo sintomas passam a ser interpretados pela ex-vítima como sinais de que está emocionalmente apta a comunicar-se com o público.
Nos casos menos graves, basta desfazer mal-entendidos, como a suposição de que a platéia está sempre pronta a crucificar o orador ao menor deslize. Na verdade, garante o professor Motley, as pessoas ficam muito mais concentradas no conteúdo do discurso que nas habilidades do orador. E, esclarece, está provado que sinais de ansiedade são muito menos perceptíveis do que o orador julga. Para quem se dispõe a combater o medo de falar em público, ele dita algumas regras fundamentais:
* Defina objetivos - Antes de mais nada, identifique um ou dois pontos que deseja comunicar. Depois, pense na melhor maneira de obter impacto com eles.
* Ponha-se no lugar do público - Verifique as diferenças entre você e a maior parte do público quanto a atitudes, interesses, familiaridade com o tema. Fale nos termos do público, usando a linguagem dele.
* Não decore, não leia - Exceto poucas pérolas criteriosamente escolhidas - frases memoráveis ou exemplos que com certeza funcionam -, seja o mais espontâneo possível. Não ensaie a ponto de dizer sempre as mesmas coisas da mesma forma. Para não se desorganizar, use notas breves.
* Fale com uma pessoa de cada vez - Embora pareça absurdo discursar para um só, olhar e fale para indivíduos na platéia ajuda a manter a naturalidade. Fale com cada pessoa só o tempo em que o contato for confortável - em geral, uns 15 segundos.
* Tente não pensar em suas mãos e expressões faciais - Concentre-se no que deseja comunicar e deixe a comunicação não verbal correr solta. Prestar atenção nos gestos gera inibição ao constrangimento.
* Vá com calma - Algumas pessoas no auditório podem querer tomar notas. Colabore, indo devagar. Faça pausas. Guie o auditório delineando os itens mais e os menos importantes. Lembre-se que seu objetivo é ajudar o público a entender e não apresentar informações em tempo recorde.
* Fale de modo habitual - Exprima-se como se estivesse dirigindo-se a alguém que respeita. Visar a perfeição é pouco realista e só cria tensões. Ao auditório interessa o que - e não como - o orador fala.
* Procure conselhos e críticas - Para a maioria, um planejamento cuidadoso e um estilo informal garantem uma boa exposição . Uns poucos oradores, no entanto, têm peculiaridades que distraem o auditório. Solicite a crítica de alguém em que confia e concentre-se naquilo que o desvia de seu objetivo. Em geral, basta estar ciente do problema para corrigi-lo. Mas, se não bastar, procure um curso ou um professor de oratória.

Pr. Marcelo da Costa


Leia mais!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Mimetismo – Por que sofremos os efeitos da imitação?


  Muitas vezes, imitamos inconscientemente a entonação da voz, a escolha das palavras e o gestual de outras pessoas;também adotamos seus pontos de vista e os introjetamos como se fossem originalmente
nossos; esse comportamento é útil para a convivência social.
  Pense em um casal conhecido seu que viva junto há muito tempo. Procure uma antiga foto dos dois e compare-a com outras atuais.  Provavelmente você notará que essas pessoas têm se tornado mais parecidas com o passar dos anos. Esse espantoso fenômeno foi descoberto pelo psicólogo social Robert Zajonc, nos anos 1980. O pesquisador falecido em 2008 e seus colegas da Universidade de Michigan em Ann Arbour apresentaram aos voluntários casais e pediram que avaliassem as semelhanças em sua aparência. Realmente, os traços faciais das duplas que estavam juntas havia muitos anos foram classificados como muito semelhantes. Ainda mais surpreendente: quanto mais obviamente a fisionomía havia se tornado similar, mais satisfeitos os dois estavam com o relacionamento, segundo as suas próprias declarações.
    Esse “efeito camaleão” foi abordado pelo diretor Woody AlIen em Zelig, de 1983. O personagem principal, que dá nome ao filme, se adapta física e psicologicamente ao seu meio ambiente — quando o protagonista está rodeado por pessoas mais gordinhas, por exemplo, sua barriga estufa. Nesse trabalho, Woody Allen apresenta uma caricatura da necessidade humana de buscar conformidade. Obviamente não possuímos a capacidade de igualar nossa aparência ao meio ambiente em segundos; no entanto, os seres humanos tendem a imitar inconscientemente aqueles com quem interagem. Psicólogos falam aqui em mimetismo (do grego antigo mimesis = imitação), com base no conceito usado na biologia para designar o fenômeno segundo o qual algumas espécies animais inofensivas assumem características externas de outra espécie mais agressiva, para espantar predadores.
    A capacidade humana de mimetizar é aparentemente inata. Recém-nascidos com poucos dias de vida começam a chorar quando ouvem outros chorando. Bebês entre 3 e 4 meses reproduzem movimentos simples de boca e põem a língua para fora ao ver alguém fazer esse gesto. Aos 9 meses, os pequenos já imitam as expressões faciais de alegria, tristeza ou irritação da mãe. Os pais tiram proveito desse desejo humano de imitar. lntuitivamente, ao oferecer mingau aos filhos, eles próprios abrem a boca para queo bebêtambém o faça — e em geral funciona.
Os adultos frequentemente reproduzem a linguagem infantil ao falar com as crianças. Mas também imitam, sem perceber, um interlocutor da mesma idade: se uma pessoa do Nordeste do Brasil conversa com outra da região Sul, a primeira logo estará imitando levemente o sotaque da segunda, e vice-versa. Ao conversarem, as pessoas costumam buscar uma espécie de ajuste no que diz respeito à velocidade da fala, ao ritmo, à impostação e ao vocabulário. Até mesmo a estrutura das frases usada pelo outro é copiada.
A altura da voz e o estado emocional das pessoas também são influenciados pelo meio ambiente. E o que mostra, por exemplo, um estudo desenvolvido pelos psicólogos Roland Neumann e Fritz Strack. Os cientistas, que hoje pesquisam nas Universidades de Trier e Würzburg, Alemanha, apresentaram aos sujeitos do experimento uma gravação em que um locutor lia em voz alta um texto filosófico. Mas enquanto metade dos voluntários escutou a leitura com entonação alegre, a outra parte ouviu a leitura em tom triste. Quando os participantes tiveram de repetir o texto, eles não apenas assumiram a altura de voz similar à do locutor, mas também demonstraram o mesmo estado de espírito que perceberam. A observação dos aplicadores foi confirmada por uma entrevista feita na sequência com os participantes. Dessa forma, as pessoas poderiam se assemelhar mesmo na aparência: quem tem sempre um parceiro bem-humorado ao seu lado — e capta isso por meio da mímica—caminha mais alegre pelo mundo.
    Outro indício de como a imitação influencia a aparência a longo prazo foi descoberto pelo psicólogo Ulf Dimberg, da Universidade de Upsala, na Suécia, nos anos 1980. Ele mostrou aos participantes fotos de pessoas alegres e irritadas enquanto registrava, por meio de sensores, a atividade muscular no rosto dos observadores. Realmente, nas contrações imperceptíveis refletiram as emoções apresentadas nas fotos.
    Hoje, pesquisadores supõem que a apresentação constante de uma expressão facial fortalece a musculatura e influencia os vasos sanguíneos, o que, a longo prazo, pode modificar a própria mímica. Uma pessoa que por anos a fio mantém um semblante preocupado tende a se mostrar assim mesmo em situações nas quais não deveria estar dessa maneira, como se o rosto adotasse determinada “máscara”, o que se reflete na forma de essa pessoa se relacionar com os outros e até consigo mesma. Seguindo essa lógica, podemos pensar que a imitação constante faz com que parceiros de fato se tornem cada vez mais semelhantes com o tempo.
    Esses estudos sugerem que, ao observar-mos movimentos alheios, tornam-se ativas regiões cerebrais que coordenam a atividade motora correspondente em nós mesmos.
    A imitação social ainda cumpre uma função importante: recém-nascidos já se comunicam dessa forma com seus semelhantes e aprendem assim a se comportar de maneira adequada, inserindo-se no grupo. Esse comportamento, porém, também se aplica a adultos que, por exemplo, após uma mudança, precisam se integrar a uma nova comunidade. Como diz o provérbio, “estando em Roma, aja como romano”. De fato, a imitação pode ser importante para a integração e sobrevivência.
    A psicóloga Jessica l. Lakin, da Universidade Drew, em Madison, no estado de Nova Jersey, acredita que imitamos nossos semelhantes principalmente quando buscamos conexão social, muitas vezes também imitamos sem perceber.
    Em um segundo experimento, Lakin demonstrou que os socialmente excluídos tendiam a imitar seus pares, ainda mais quando lhes era informado que todos haviam participado do mesmo jogo (e uma daquelas pessoas poderia ter sido sua adversária).
    Embora as conclusões de Jessica l. Lakin façam muito sentido, é importante lembrar que não imitamos os outros apenas quando nos sentimos deixados de lado.
    A necessidade de mimetismo também cresce em situações nas quais a proximidade é importante por outros motivos.
    Será que as pessoas se reconhecem como mais simpáticas quando se imitam mutuamente?
     Por incrível que pareça, mas alunos e professores consideravam seu relacionamento mais harmônico quanto mais intensamente os estudantes imitavam as mímicas e o gestual do docente. No entanto, a causa e o efeito nesse caso não estão claros: talvez o mimetismo também ocorresse porque os envolvidos consideravam positivamente seu relacionamento e, por isso, “seguiam o mestre”.
    Aparentemente, o comportamento mimético estimula a boa convivência e os vínculos sociais.
    Aparentemente, as pessoas servem-se do mimetismo quando buscam criar conexões, de maneira automática, sem se dar conta desse procedimento.
    Os efeitos da imitação, portanto, não são ilimitados, mas comportam sutilezas que podem estar ligadas aos valores, desejos e subjetividade de cada um, Além disso, os resultados confirmam mais uma vez que a percepção e a ação estão estreitamente conectadas. Para pesquisadores como o psicólogo holandês A. Dijksterhuis, da Universidade Nijmegen, uma percepção sempre inicia também um comportamento correspondente.
    O mimetismo, porém, também pode nos influenciar negativamente de outras formas. Assim como chegamos em casa alegres após uma noite em companhia de pessoas divertidas, o mau humor do chefe e dos colegas também nos afeta. O risco é nos tornarmos cada vez mais parecidos com algum “emburrado de plantão” com o passar dos anos.    
    Em nome do próprio bem-estar, vale ficar atento.

Pr. Marcelo da Costa 
Leia mais!

sábado, 6 de agosto de 2011

Manutenção no Casamento


Felizes Para Sempre
Existe amor depois do casamento? É realisticamente possível conservar a paixão e o entusiasmo num relacionamento com um parceiro por mais que alguns poucos anos? Como existe casais que adquiriram uma reputação para suas famílias amorosas, seguras, calorosas, que durante gerações desfrutaram de uma longevidade invejável?

Um dos maiores desafios do casamento moderno é o tédio da rotina. Não é fácil – o que explica por que tantos homens não conseguem se comprometer.
Não importa o quanto sua lua-de-mel tenha sido fantástica, cedo ou tarde o tédio tende a se instalar. Por fim, inevitavelmente, muitos casais pas
sam a não dar valor a seu cônjuge. Procura então por algo novo ou diferente e não demora muito acabam por se afastar cada vez mais até a relação acabar em divórcio.
Para os outros que ficam juntos suportando-se mutuamente, todos terminam por viver, nas palavras de Thoreau, "vidas de desespero silencioso".
Não deixa de ser uma surpresa saber que muito antes de experts nesta área, nossos sábios instruiam nosso povo a adotar o plano Divino promovendo a qualidade no casamento, impedindo o tédio de destruir um bom casamento.
Hoje temos muitos cristãos casados nos documentos e descasados nos sentimentos. Na época do mês em que a mulher espera seu período menstrual, ela não tem qualquer forma de intimidade física com o marido.
Os terapeutas atuais estão aconselhando casais a "estabelecerem um tempo para o romance". Porém a nossa geração vive uma vida frenética. Com freqüência os dois parceiros têm carreiras exigentes, profissões e compromissos de negócios.
Marido e mulher devem, esperar um pelo outro, antecipando ansiosos o momento do reencontro. Ambos estão sintonizados e ansiosos pelo encontro onde as paixões são reacendidas.
O amor é um ingrediente vital no desejo. Para os seres humanos, a intimidade não é questão de quantidade como no reino animal, mas sim de qualidade. Se há pouca qualidade no relacionamento, se a intimidade não é o clímax de um vínculo emocional, pode haver pouca satisfação, ou apenas momentânea. o sexo não foi criado por Deus apenas para a multiplicação, mas foi criado também para que o marido e a mulher pudessem satisfazer os desejos um do outro e ambos serem felizes. Pv 15.19. Quando Deus criou o ser humano, Deus criou o ser humano com funções sexuais das quais ele pudesse extrair alegria e prazer como consolidação do amor mútuo.
Onde não há esplendor, expectativas, preparação, nenhuma sensação de ser amado, ficamos emocionalmente vazios, ainda desejando o calor e a segurança que ansiamos.

Pr. Marcelo da Costa


Leia mais!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A Popularidade Através da Aparência


A cultura ocidental continua seu experimento de trocar o amor pelo sexo, felicidade por prazer, compromisso por relacionamentos em série, eliminando a palavra “não” do vocabulário do desejo.

A história era tão triste quanto a manchete. Meninas têm sido persuadidas pelo Big Brother, modelos de glamour e pela hiper-sexualização da vida diária a se vestirem de modo chamativo muito antes de atingirem a maturidade emocional. Elas o fazem para se tornar populares e porque temem a rejeição se não o fizerem.

O resultado, dizem os psicólogos, tem sido um aumento nos sintomas de perturbações emocionais, desordens alimentares e doenças depressivas. Quanto mais as jovens se tornam obcecadas pela sua aparência, menos vão bem nos estudos. Elas criam ambições estranhas – 63 % das meninas disseram que queriam ser supermodelos em vez de médicas ou professoras, e a quarta parte pensava que ser dançarina de boate era uma boa profissão. 

Aqui existe algo profundamente lamentável. Buscar a popularidade através da aparência é enxergar-se como um objeto, em vez de uma pessoa. Foi contra isso que as feministas com razão lutaram em nome da dignidade e valor pessoal. É também parte da morte inexorável da infância e a perda do seu espaço protegido. Como perdemos rapidamente os ganhos pelos quais os reformadores do Século Dezenove lutaram. Naqueles tempos seu alvo era a exploração de crianças como trabalhadores. Hoje as crianças são exploradas como consumidores, uma forma mais leve de escravidão, porém mesmo assim um tipo de servidão.

A ironia é que isso foi feito em nome da liberdade. Porém a liberdade de ser tornou-se a liberdade de comprar, que por sua vez se transformou na tirania da moda. Portanto os anunciantes vencem, a inocência perde, e crianças são oferecidas como sacrifícios para a mais nova forma de idolatria.
 
A libido, o impulso sexual, sempre foi um dos mais poderosos determinantes do comportamento, e é por isso que a maioria das civilizações tentou, com maior ou menor sucesso, canalizá-la para formas construtivas como o casamento. Uma das mais notáveis destas formas tem suas raízes na bíblia. Aquilo que é surpreendente na bíblia é a maneira pela qual ela reconhece candidamente a beleza e a força do desejo físico, como na obra O Cântico dos Cânticos. Porém algo está expresso numa forma de promessa de compromisso mútuo, transformando o desejo em amor, e o amor num vínculo de fidelidade e lealdade. Os heróis e heroínas da bíblia – Abraão e Sara, Elcana e Ana, Rute e Boaz – são pessoas que se tornaram extraordinárias pela sua devoção uma à outra.

Num ousado gesto religioso, os Profetas viram o relacionamento ideal entre Deus e nós em termos de relacionamento entre marido e mulher. “Eu te consagrarei para mim para sempre, eu te consagrarei para mim em integridade e justiça, amor e compaixão, eu te consagrarei para mim em fidelidade e tu conhecerás o Eterno,” diz Deus através do Profeta Oséias.
A civilização é a subjugação da natureza pela cultura. Freud a definiu como a capacidade de adiar a gratificação do instinto. O Judaísmo, de maneira menos puritana, viu-a como a santificação do desejo através de sua sublimação no grande ideal de famílias, lares e comunidades construídas sobre o amor, confiança, parentesco e responsabilidade. Por qualquer um destes padrões, a cultura contemporânea é uma regressão a uma forma de barbárie, branda, porém não menos corrosiva da alma. O resultado, como disse Theodore Dalrymple, é uma sociedade na qual os adolescentes são adultos precocemente, e os adultos são permanentemente adolescentes.

Pr. Marcelo da Costa
Leia mais!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

A Integridade de Deus em Meio as Tragédias

Muitos dizem que os desastres naturais e sociais que têm acontecido no mundo são obra de um Deus irado com o mundo pecador. Dizem que todas essas catástrofes teriam por trás a mão de Deus: o massacre em Ruanda, o tsunami na Indonésia, a enchente em Nova Orleans, o terremoto no Haiti. Essa é a visão que muitos cristãos têm de Deus, mas seria essa a imagem exata da pessoa divina? Um Deus controlador?  Um Deus irado, pronto para castigar? Um Deus incapaz de poupar? Porem, tudo isso não faz sentido. Não faz sentido associar o holocausto com Deus. Não faz sentido um Deus que ama os pobres e se compadece pelos oprimidos provocar tais tragédias, pois exatamente os pobres e oprimidos são as maiores vítimas das tragédias.
Não é correto fazermos o mal e depois colocarmos suas consequências na conta de Deus, dizendo que o governo é d’Ele, quando nós é que temos administrado a vida e os recursos naturais. Como pode conseguir entender Deus orquestrando essas tragédias, fazendo vítimas e empobrecendo a muitos?
Precisamos ver Deus da forma correta e não como um Deus irado jogando pragas e raios na humanidade. Precisamos vê-lO como um Deus que gentilmente torna-se um ser humano e até morre na cruz por amor a nós. Sua morte revelou o quanto Deus, de fato, tem um propósito firme para a humanidade. O que faz Deus ser glorioso não é o poder que Ele tem para destruir. Está na capacidade de transformar, construir e de amar incondicionalmente.
Nós precisamos aprendamos deixar de colocar a responsabilidade nos outros e fazer nossa parte em amor.
Há alguns problemas que se formam quando pensamos que Deus é um Deus controlador, irado, incapaz de poupar. Primeiramente, não percebemos que se dissermos que tudo o que acontece com o mundo é da responsabilidade de Deus nós O associamos não apenas com o bem, mas também com o mal.
Por exemplo, se Deus é o responsável por tudo, então teria sido de sua responsabilidade o horror nazista, que massacrou mais de seis milhões de judeus durante a segunda guerra mundial. Teria sido Deus o responsável pela tragédia de Chernobyl, um acidente nuclear em que milhares de pessoas sofreram na União Soviética. Se Deus fosse o responsável pelo mal o que acontece, nós O faremos responsável pelo massacre em Ruanda, onde em dias de profunda insanidade duas tribos rivais fizeram quase meio milhão de vítimas. Cada uma das mulheres que sobreviveram ao genocídio foi violentada. Muitas das 5.000 crianças nascidas dos estupros foram assassinadas. Não faz sentido associar isso com Deus.
Você já pensou sobre quais são as maiores vítimas dos desastres naturais? São os pobres. Em geral, os rios não enchem os bairros nobres das grandes cidades, porque ficam em lugares altos e privilegiados. A maioria dos terremotos não derruba os edifícios construídos com tecnologia de ponta das grandes cidades que têm amortecedores em sua base Se a terremoto de Haiti houvesse atingido o Japão, as conseqüências teriam sido menores. Este é porque Japão é um país construído com alta tecnologia de engenharia civil e têm uma infra-estrutura capaz de socorrer sua população diante de tragédias.
Se for Deus quem orquestra as tragédias, por que só puniria as populações pobres, poupando os ricos? A Bíblia não mostra que Deus não apenas se compadece dos pobres como também nos instrui a cuidar dos que nada tem?
Pensando assim de Deus não faz sentido. Não faz sentido associar o holocausto com Deus. Não faz sentido um Deus que ama os pobres e se compadece pelos oprimidos, provocar tais tragédias, pois exatamente os pobres e oprimidos são as maiores vítimas.
Como é sua imagem de Deus. Por que o mal e as tragédias acontecem? Acontecem por causa da natureza, das contingências da vida e da liberdade humana.
Deus não criou um mundo mal e nem a maldade. Por outro lado, Deus não criou um mundo de marionetes. Criou seres capazes de escolher e modificar tudo em seu derredor. Éramos nós que temos escolhido modificar o mundo de forma egoísta, causando sérios danos ao nosso planeta.
Deus nos presenteou com a liberdade e nos tem ensinado o caminho do bem.
PorÉm, temos causado muitos males ao próximo em razão dessa mesma ganância, criando um sistema injusto de distribuição de riquezas, gerando desigualdade e opressão.
A Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO) das Nações Unidas diz que o problema da fome não será resolvido em menos de 30 anos. Até lá, as estatísticas são as piores possíveis. Vinte e cinco mil pessoas morrendo de fome a cada dia. Seis milhões de crianças até cinco anos de idade morrendo a cada ano de fome e diarréias. Tudo isso porque faltam US$ 24 bilhões anuais para tocar os programas capazes de mudar o quadro.
Segundo a ONU, não se trata exatamente de falta de alimentos. No ano passado, a produção mundial de cereais chegou a 1,83 bilhões de toneladas, o que equivale a uns 300 quilos por habitante por ano ou quase um quilo por dia para cada um dos 6,1 bilhões de habitantes do planeta.
O problema está na repartição. Em 1960, os 20% mais ricos da humanidade tinham renda 30 vezes maior que os 20% mais pobres. Em 1995, tinham 82 vezes mais. Oitenta e seis porcentagens dos produtos do mundo são consumidas por apenas 20% da população mundial e esta se encontra em quase toda nos países desenvolvidos.
Assim, o mal deste mundo é de nossa responsabilidade e não de Deus.
Não é correto fazermos o mal e depois colocarmos suas conseqüências na conta de Deus, dizendo que o governo é d’Ele quando nós é que temos administrado a vida e os recursos naturais. Como pode conseguir entender Deus orquestrando essas tragédias, fazendo vítimas e empobrecendo a muitos?
Quando somos capazes de imaginar Deus causando tamanho sofrimento às pessoas é sinal de que precisamos reaprender quem é Ele. A melhor maneira de conhecer quem é Deus é entender que Jesus é a verdadeira face de Deus.
Se quisermos entender quem é Deus, precisamos olhar para Jesus, porque Ele é a imagem exata de Deus. A Bíblia afirma: “O Filho é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu ser, sustentando todas as coisas por sua palavra poderosa.” Hb 1.3
O que este versículo nos diz é que tudo o que Deus é foi expresso através de Cristo.
“O Filho é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu ser, sustentando todas as coisas por sua palavra poderosa.” Hb 1.3
Por mais duas vezes o Novo Testamento reforça esta verdade. Cl 1.15 diz que Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação. Em 2 Co 4.4 está escrito que o evangelho é a luz da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.
Em suas próprias palavras, Jesus afirma esta verdade: “Se vocês realmente me conhecessem, conheceriam também o meu Pai. Já agora vocês o conhecem e o têm visto.” Jo 14.7 “Você não me conhece, Filipe, mesmo depois de eu ter estado com vocês durante tanto tempo? Quem me vê, vê o Pai. Como você pode dizer: ‘Mostra-nos o Pai’?” João 14.9 Finalmente, a Bíblia fecha esta questão ao afirmar categoricamente que Deus estava em Cristo reconciliando consigo mesmo o mundo: “Pois foi do agrado de Deus que nele habitasse toda a plenitude, e por meio dele reconciliasse consigo todas as coisas, tanto as que estão na terra quanto as que estão nos céus, estabelecendo a paz pelo seu sangue derramado na cruz.” Cl 1.19-20 Precisamos ver Deus da forma correta. Não um Deus irado jogando pragas e raios na humanidade, mas um Deus que gentilmente torna-se um ser humano e até morre na cruz por amor a nós.
A mais radical expressão de quem Deus é está na cruz de Cristo. Sua morte revelou a verdadeira face de Deus, um ser compassivo justo e amoroso. Sua morte revelou o quanto Deus de fato tem um propósito firme para a humanidade.
A morte de Jesus foi uma oposição. Recebendo a morte, Ele estabeleceu a vida. Recebendo a culpa, Ele aniquilou a condenação. Recebendo o ódio, Ele estabeleceu o amor. Recebendo o mal dos seres humanos, Ele venceu o mal.
A morte de Jesus na cruz foi uma perfeita demonstração de quem Deus é. Deus é soberano, mas sua glória não está na capacidade de destruir tudo, pois isso qualquer déspota faz. A bomba de Hiroshima teve o calor de 10 mil sóis. Apenas um botão apertado e mais de 100.000 pessoas morreram. Hoje, as bombas existentes fazem com que a de Hiroshima pareça brincadeira de criança. Basta um botão ser pressionado e países inteiros são destruídos.
“Deus [abençoou os homens], e lhes disse: ‘Seja férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem pela terra’.” Gn 1.28,29 Assim, o que faz Deus ser glorioso não é o poder que Ele tem para destruir. Está na capacidade de transformar, construir e de amar incondicionalmente. Está na capacidade de amar incondicionalmente e de promover o bem para todos os seres humanos.
Precisamos parar de responsabilizar Deus por nossos problemas e por nossas más ações. Isso causará um terrível dano à nossa fé. Responsabilizar Deus é uma terrível maneira de tirarmos de nós a responsabilidade para com mundo.
O desafio da fome é nosso e não de Deus. Fomos nós que provocamos a fome.
A inflação é uma falha de nosso sistema econômico. A exploração da mão de obra do pobre é uma falha de nosso caráter. O desafio ambiental é nosso e não de Deus. Nós é que entupimos os bueiros com lixo e sofremos as enchentes. Nós é que matamos os rios e sofremos com a falta de pescado. Nós é que jogamos gás metano na atmosfera e sofremos com o ar tóxico e a baixa qualidade de vida. Dizer que “é da vontade de Deus” é uma maneira cômoda de isentar-se de qualquer responsabilidade e desafio.
Deus não poderia estar associado às tragédias sociais e naturais. Seu coração é outro. Na Bíblia, Ele diz que devemos cuidar bem da terra  Gn2.15. Deus afirma não se agrada da morte dos que não O conhecem Ez 33.11. Como um Deus assim poderia planejar tragédias? Deus quer justiça social e não um mundo de exploração e opressão, conforme nos afirma em Is 58.
A pergunta que precisa ser feita diante das tragédias não é de quem foi a culpa, mas qual é a minha responsabilidade agora e daqui por diante?
O que fazer a partir dos desastres e tragédias? A resposta a esta pergunta é a essência do Cristianismo. É a proposta de Deus em Cristo de amar o próximo até às últimas conseqüências. Jesus disse: “Amem-se uns aos outros como eu os amei.” Jo 14.12 Como Ele nos amou? Sendo Deus, desceu ao nível de nossas limitações. Foi até as últimas conseqüências para resgatar nossas vidas. Precisamos parar de olhar para nosso umbigo, lamber nossas feridas em nossas orações e acordar para um mundo que está desmoronando entre tragédias naturais, ambientais e sociais. Isso é o reino de Deus: gente de carne e osso fazendo o conselho de Deus. Qual é o conselho de Deus?  Vamos deixar que Ele fale por si mesmo: “...façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam...” Mt 7.12 Você pode ajudar a transformar o mundo. Essa é a missão do Cristianismo nesta terra. Porém, para isso acontecer, precisamos deixar de colocar a responsabilidade nos outros e fazer nossa parte em amor. Junte-se a Deus no bem que Ele deseja expressar através de sua vida.
“Assim, a sua luz irromperá como a alvorada, e prontamente surgirá a
sua cura; a sua retidão irá adiante de você, e a glória do Senhor estará na sua retaguarda.” Is 58.8


Pr. Marcelo da Costa
Leia mais!