quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Para Ser Obreiro.......


Todo obreiro tem que estar não apenas comprometido com as escrituras, mas também  com o Deus das escrituras.
Não basta apenas conhecer teologia.
Não basta ser um pregador que conheça a palavra.
Que conheça os versículos de cor.
Que conheça as correntes teológicas.
Que sabe manusear e compulsar os mais densos volumes de teologia.
Não basta ser alguém absolutamente atualizado em todas as vertentes teológicas que brotam por aí.
Para ser obreiro é preciso que você seja um homem de Deus.
O conhecimento da verdade tem que encher a sua mente de luz e o seu coração de fogo, todavia......
A maior parte das pessoas lê mal. Num país como o Brasil, em que a grande massa da população não chega sequer a completar o Ensino Fundamental, isso soa como um truísmo, mas aqui estamos nos referindo também aos felizardos que conseguiram chegar não apenas ao fim do Ensino Médio, mas até mesmo, e principalmente, ao Ensino Superior. Infelizmente, a posse de um diploma não é garantia de uma capacidade de leitura eficaz. Nossa estrutura educacional é falha, muito aquém do que seria preciso para realmente formar um cidadão, e isso vale tanto para o ensino público quanto para grande parte do particular. Além disso, em nossa cultura, ler ainda não é uma prioridade, o que se reflete no mercado editorial: a maioria dos livros têm baixas tiragens (o padrão de uma edição é 3.000 exemplares, num país de mais de 160 milhões) e demoram a vender, salvo um ou outro best-seller, geralmente de ficção. E como se não bastasse, o fato de alguém comprar um livro não significa que vá lê-lo de fato, e mesmo que o leia, não significa que vá entendê-lo tanto quanto a obra merece.
Daí se deduz a pobreza do nosso país no campo da leitura.
É preciso entender que nós, que somos a liderança da igreja, precisamos voltar a prioridade dos apóstolos, e a prioridade dos apóstolos foi os apóstolos se dedicaram a oração e ao ministério da palavra e nós obreiros muitas vezes  corremos de um lado para o outro, para lá e para cá, num ativismo insâno e tantas vezes estéril.
E não temos tempo para meditar na palavra de Deus..
E não temos tempo para orar.
E não nos debruçamos diante da palavra.
E muitos chegam no culto e dão palha para o povo.
E o povo sai faminto.
E o povo sai desamparado.
E o povo sai inquieto e vai beber na primeira fonte que encontrar e alí, o alimento está envenenado.

Pr. Marcelo da Costa
Leia mais!

sábado, 24 de dezembro de 2011

O Papai Noel é um Intruso, uma Farsa, uma Mentira, um Roubador de Cena.


   Natal sem Jesus é festa gastronômica, mercantilista e consumista.
                O que é o Natal?
O Papai Noel de hoje é uma caricatura do espírito natalino; ele está na contra mão do sentido do Natal. O conteúdo do Natal é salvação.
   O espírito do Natal é doação. É Deus se fazendo homem, o rico se fazendo pobre, o senhor se fazendo servo. Natal é dádiva de amor. O Natal é para todos. O Natal é Jesus. Papai Noel é um intruso, é uma farsa, uma mentira, um roubador de cena. Os holofotes precisam estar colocados sobre Jesus e não sobre ele. Jesus é o dono, o sentido e a razão do Natal. Natal sem Jesus é festa pagã. Natal sem Jesus é festa gastronômica. Natal sem Jesus é apenas mercantilismo vazio.
   O Natal é pedagógico. Nossos olhos precisam estar abertos e nossos ouvidos atentos ao que Deus quer nos ensinar através do nascimento, vida e morte de Jesus.
   O nascimento de Jesus nos ensina uma lição de humildade - É natal: o Rei nasceu numa estrebaria.
   O dono do mundo não nasceu num berço de ouro, mas num coxo de palha. O criador dos céus e da terra, o Deus encarnado, diferente dos nobres deste mundo, não nasceu debaixo das luzes da ribalta, dos flashes da popularidade; ao contrário, não havia lugar para ele em Belém.
   As luzes, os cânticos, as iguarias, os presentes e toda a nossa agitação são vazios de significado se Jesus não for o centro da nossa vida, da nossa família, da nossa igreja. Que neste Natal possamos honrar aquele que desceu do céu para nos levar ao céu, aprendendo com seu nascimento,
   Natal, portanto, é muito mais do que festa gastronômica, muito mais do que confraternização familiar, muito mais do que troca de presentes.   
   Natal é a festa da salvação, é a soberana Graça de Deus estendida aos pecadores, é o céu descendo à terra, para revelar-nos o coração amoroso de Deus, disposto a perdoar pecadores tão necessitados como você e eu.
   O Natal não é uma criação da igreja nem um subproduto do comércio guloso, mas uma expressão graciosa dos eternos decretos de Deus, que nos amou a ponto de enviar seu Filho ao mundo para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
   Natal, é a boa nova de grande alegria
   A mensagem natalina que vem do céu tem sua centralidade não nos anjos nem em Maria, mas em Jesus.
   Precisamos conhecer o Jesus do Natal. Ele é o Salvador do mundo. Ele é o Messias de Deus. Ele é o Senhor do universo. Ele tem as rédeas da história em suas mãos.
   O natal revela a grandeza de Jesus.
   O natal não foi a história de um nascimento casual, sem planejamento. O nascimento de Jesus não foi um descuido nem simplesmente a escolha de um casal comprometido pelo amor.
   O natal foi decisão de Deus. Foi iniciativa do céu. Não foi engendrado pelo desiderato do homem, mas resultado do beneplácito divino, traçado desde toda a eternidade.
   O natal foi um nascimento singular. Não houve nem haverá nenhum outro igual. O nascimento de Jesus não foi o concurso do relacionamento conjugal de José e Maria, mas a intervenção soberana do Espírito Santo de Deus nela,
   O natal é um nascimento majestoso. O natal é singular, porque Jesus verdadeiramente é o Filho de Deus, que desceu da glória, fez-se carne e veio ao mundo buscar e salvar o que se havia perdido.

Pr. Marcelo da Costa.
   
Leia mais!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Analfabetos na Base, e Letrados de Elite.



 Uma das marcas de nossa história é a convicção generalizada no pensamento da classe dominante de que a elite já nasce sabendo e que o resto não precisa saber. Assim foi e continua a ser a relação do senhor e do escravo, do latifundiário e do camponês, do empresário e do operário, da elite e do resto. Por isso, ao longo do tempo, gastos com educação nunca foram considerados investimentos produtivos. Por isso, a política do Estado foi sempre de produzir analfabetos na base, e letrados de elite. Mesmo quando realiza “gastos”, o faz de forma invertida, entrega o básico para os municípios sem recurso e investe no nível superior que, subdesenvolvido, serve a não mais, e se tanto, que 5% da população.
  Qualquer balanço honesto que se faça da educação no Brasil deve concluir por uma situação de calamidade pública. Ela tem a ver com uma visão atrasada e autoritária de desenvolvimento da sociedade. Desenvolvimento sem inteligência, sociedade somente para poucos. Quando se comparar o Brasil com outros países capitalistas, o absurdo fica ainda maior. O Japão, considerado o exemplo moderno de desenvolvimento capitalista, investe pesadamente em educação, cerca de 40% do total dos gastos públicos. Nos Estados Unidos, uma das medidas do seu estado de saúde, na competição internacional, é a verificação do estado da educação, onde se investe pesadamente. Qualquer que seja o modelo de desenvolvimento, independentemente de sua ideologia, ele se fará através das pessoas e daquilo que elas forem capazes de realizar a partir de si próprias. Essas capacidades são elaboradas e transmitidas, socializadas, através da educação. Por isso é que os gastos com educação são um investimento produtivo
estratégico em qualquer país sério. No mundo moderno o processo produtivo torna-se cada vez mais sofisticado, exigindo trabalhadores capazes de um desempenho equivalente a todos os níveis. Por mais que a automação prometa um mundo sem trabalhadores diretos, a verdade é que o produtor, num sentido genérico é insubstituível. Num país como o Brasil, onde estamos longe desse nível de desenvolvimento e onde milhões de pessoas não encontram lugar e função no processo produtivo formal, fica ainda mais evidente o caráter estratégico da educação para o desenvolvimento. Não investir na educação é, portanto, uma opção pelo subdesenvolvimento.
   A educação é também um investimento na democratização da sociedade, na medida em que possibilita a cada aluno integrar-se no processo social, cultural e político.
   Democratizar o conhecimento, a informação é uma forma de produção social da cidadania. Não investir na educação é também uma opção pelo atraso e o autoritarismo.
   Ao longo das últimas décadas assistimos à realização perversa dessas opções que transformaram o Brasil num país rico, habitado por pobres e marginalizados. Na educação, assim como na saúde, a estratégia foi simples eficaz. Investir o mínimo possível no sistema público, que atente às populações de renda baixa. Oferecer todas as regalias e estímulos ao sistema privado, que atende as elites.
   Se o Brasil continuar seguindo este caminho, com seu discurso privatista, encontrará o campo aberto para completar a obra de seu antecessor. Se decidir pelo ensino público, universal e gratuito terá que abandonar sua crença neoliberal e investir decididamente num sistema que agoniza à espera do golpe final ou do balão de oxigênio.
   Na educação também estará sendo decidida a sorte do desenvolvimento e da democracia.

Pr. Marcelo da Costa
Leia mais!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Quando a Igreja Vira o Shopping da Fé

  Queridos irmãos em Cristo, a igreja que se diz evangélica e que  a cada dia que se passa vai se corrompendo e apresentando um evangelho falsificado e sobre tudo comercial, sem dúvida alguma, anularam a mensagem da cruz e oferecem ao povo um evangelho clonado e que não tem nada a ver com o Evangelho genuíno de Jesus Cristo.
   Por incrível que pareça, todavia, os culpados por tudo isso, são justamente os líderes e guias do povo, tanto é verdade que está escrito em Jr 5.31  Coisa espantosa e horrenda anda se fazendo na terra, os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes dominam de mãos dadas com eles; e é isso que o meu povo deseja; e que fareis no fim disso?   
  Na realidade de hoje em dia, há pregadores que pregam o que o povo deseja, mas não pregam o que Deus Deseja falar, hoje há uma febre entre líderes evangélicos num afã de serem reconhecidos como ministros de Cristo, e até chegam ao ponto de se auto-consagrarem como apóstolos, mas não agem como os verdadeiros apóstolos.
   Estes supostos apóstolos atuais são oportunistas e só visam status e uma vida de glamour. Porém a bíblia diz e o apóstolo Paulo em relação ao seu ministério diz em 1 Co 4.9   Porque a mim me parece que Deus nos colocou a nós os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos condenados a morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto aos anjos como aos homens...até a presente hora, sofremos fome e sede e nudez; somos esbofeteados, e não temos morada certa...temos chegado a ser considerados como lixo deste mundo e escória de todos.
  Hoje estamos vendo uma gama sequente de oportunistas que pregam o evangelho da prosperidade e motivam aos fiéis a determinarem a Deus bençãos materiais, mas não pregam contra o pecado que está contaminando e matando a Igreja e tudo isso está ocorrendo porque eles mesmos estão contaminados e a maioria dos fiéis estão se corrompendo por falta da verdadeira profecia, pois onde não há profecia o povo se corrompe.
  No tempo dos profetas a casa do Senhor já estava contaminada, pois está escrito; Pois estão contaminados tanto o profeta como o sacerdote; até na minha casa achei a sua maldade, diz o Senhor Jr 23.11
                               E nos dias atuais, o que você acha?
   Como está se portando a liderança da atualidade?
 Será que a casa de Deus está servindo de casa de oração para todos os povos? É obvio que não, os seus líderes fizeram da Casa do Senhor um shopping da Fé e fazem do povo massa de manobra, e como diz o texto acima, e assim o meu povo deseja. Realmente o povo deseja pregadores que preguem o Evangelho agradável e suave, e isto já ocorria no Velho Testamento, pois está escrito: Porque povo rebelde é este, filhos mentirosos, filhos que não querem ouvir a Lei do Senhor.
  Eles dizem aos videntes: não vejais e aos profetas não profetizeis para nós o que é reto; diga-nos palavras aprazíveis, profetiza-nos ilusões;...não faleis mais no nome do Senhor(Isaias 30.9) É por esta razão que estes pregadores são aclamados pelos supostos fiéis como apóstolos, mas na realidade não passam de mentirosos, pois suas vidas não condizem com a verdade e a bíblia diz em Ap 2.2   puseste a prova os que se declaram apóstolos e não são, e os achaste mentirosos. e para complementar o apóstolo Paulo disse, porque tais falsos apóstolos, são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. Mas não é de admirar porque o próprio satánas se transfigura em anjo de luz 2 Co 11.13.
   
Pr. Marcelo da Costa 
Leia mais!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Saiba Por que Deus Condensa Nossa Vida de Alegrias e Tristezas?


Assim como o prazer não é a ausência de dor e o bem-estar não a ausência de mal-estar, felicidade não é simplesmente a ausência de inficidade. Possuímos no cérebro uma série de estruturas responsáveis por provocar ativamente o bem-estar, o prazere a felicidade.
Porque não dizer que como resultado, felicidade tem até sua “assinatura cerebral”.

A felicidade não é simplesmente uma bênção, obra do destino, fruto do acaso ou de circunstâncias externas: é conquista. Aristóteles já considerava que “felicidade é consequência de uma atitude”, algo que chega àquele que sabe fazer sempre o melhor possível de acordo com suas possibilidades e as oportunidades que a vida lhe oferece.

uma vez que o cérebro constata que suas ações estão dando certo a felicidade se espalha pelo corpo. O prazer de um trabalho, do toque de quem se ama, de um presente inesperado ou de uma anedóta engraçada se manifesta conforme a frenquência cardíaca se acelera, a temperatura do corpo aumenta ligeiramente, a pele se umedece, a musculatura relaxa. O sorriso, expressão mais evidente do bem-estar, aparece imediatamente. A felicidade nos mantém no bom caminho.

Claro felicidade gera felicidade, pois é bem mais fácil buscá-la na vida quando já se tem resultados positivos que geram expectativas e atitudes positivas — que, por sua vez, aumentam as chances de novos resultados positivos, em um círculo virtuoso dos melhores. Mas não é razoável, muito menos saudável, esperar que  a felicidade seja um estado permanente: o bem-estar não significa estar feliz o tempo todo, e sim ter saúde mental (e física) para ficar feliz quando for apropriado ficar feliz, e triste quando for o caso de ficar triste.

Existe justamente uma condição médica que leva à felicidade em excesso: uma sensação constante de satisfação consigo mesmo, de bem-estar, de poder a toda prova, mesmo quando não há razão para isso. Ainda esse estado venha Soar como uma bênção, mas não é. A felicidade fora de hora, sem justificativa, destrói a vida aos poucos enquanto sua vítima continua sorrindo: é a mania, um transtorno que envolve um excesso de atividade do sistema de recompensa do cérebro. E aqui se coloca a questão médica: se a pessoa se sente tão bem, qual o problema?

Não é a exuberância do maníaco, a energia inesgotável, a satisfação com poucas horas de sono por dia. O problema da mania não são esses sinais e sim suas consequências, primeiro para quem vive com a pessoa permanentemente feliz (pois é duro conviver com alguém que nunca está errado), mas logo também para a própria vítima da felicidade exagerada. As amizades sofrem, os relacionamentos pessoais se quebram, o emprego corre perigo por causa de decisões incompatíveis com a realidade, a conta no banco míngua. O mundo do maníaco desmorona e ele caminha rumo ao buraco, que inclui delírios místicos e de grandeza quando o transtorno se agrava — mas ele continua achando tudo ótimo.

Antes a mania era considerada apenas a outra face da depressão no transtorno bipolar; todavia, a mania hoje começa a ser reconhecida como um transtorno puro, mais comum do que se pensava, atingindo cerca de 10% das pessoas na forma de transtorno bipolar, e talvez até 3% em sua forma pura, sem depressão. Por graça divina, mania tem remédio — ainda que a pessoa em estado maníaco se sinta ótima e, portanto, ache que o problema está em quem deseja “curá-la de sua felicidade”- Felicidade na hora certa.   Rm 5.3-5

Pr. Marcelo da Costa
Leia mais!

Deus Está No Controle - Paternidade Diminui Níveis De Testosterona


Cientistas descobriram que depois que os homens se tornam pais, seus níveis de testosterona caem, indicando que eles são biologicamente programados para cuidar de seus bebês. AT queda na quantidade de hormônio masculino faria com que os homens se tornassem mais ligados à família, segundo os pesquisadores da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos. O estudo publicado na revista científica The Proceedings of the National Academy of Sciences acompanhou 624 homens, nas Filipinas, antes e depois de eles se tornarem pais e descobriu que logo após o nascimento do bebê, seus níveis de testosterona caíam substancialmente. Apesar de os níveis de testosterona - hormônio normalmente associado ao desejo sexual masculino - baixarem naturalmente com a idade, a queda nos homens que se tornaram pais foi mais do que o dobro daquela verificada nos homens sem filhos.

Pais de bebês recém-nascidos, com menos de um mês de idade, apresentaram níveis especialmente baixos do hormônio. Quedas maiores também foram verificadas naqueles que passavam mais de três horas por dia brincando, alimentando, dando banho, vestindo ou lendo para seus filhos.

“Criar crianças é um trabalho tão grande que, por necessidade, requer cooperação e nosso estudo mostra que os pais são biologicamente programados para oferecer ajuda com essa função”, disse o líder da pesquisa, Christopher Kusawa. “A paternidade e as exigências de se ter um recém-nascido em casa tornam necessários muitos ajustes emocionais, psicológicos e físicos. Nossa pesquisa indica que a biologia de um homem pode mudar substancialmente para atender essas demandas.”

Os pesquisadores também acreditam que os níveis mais baixos de testosterona podem proteger contra certas doenças crônicas, o que poderia explicar, em parte, por que homens casados e com filhos são, em geral, mais saudáveis que homens solteiros da mesma idade.

O professor Allan Pacey, da Universidade de Sheffield, na Grã-Bretanha, disse que a descoberta é fascinante. “Os níveis de testosterona em homens geralmente não variam muito. Eles podem diminuir vagarosamente como parte do processo de envelhecimento ou em resposta a alguma doença ou tratamento médico, mas observar mudanças drásticas em resposta à vida familiar é muito interessante”, disse ele.

“As observações podem fazer algum sentido evolutivo [tava demorando para saírem da constatação óbvia de que esse é um mecanismo criado intencional e inteligentemente], se aceitarmos a ideia de que homens com níveis mais baixos de testosterona têm maior probabilidade de manter um relacionamento monogâmico com sua parceira e de cuidar de seus filhos. No entanto, seria importante checar de forma irrefutável que há uma ligação entre níveis de testosterona e comportamento.”

(BBC Brasil)

Nota: Os homens não foram “projetados pela evolução” para espalhar seus genes por aí? A poligamia e a promiscuidade não seriam subprodutos da evolução? Era o que os cientistas sempre diziam. Mas, então, quando encontram um mecanismo “biologicamente programado” (quem programou?), concluem que a monogamia e a fidelidade, além da ajuda na criação da prole também são subprodutos da evolução cega. Assim é fácil! É mais ou menos como a notícia de que o cérebro humano está diminuindo – isso também seria fruto da evolução, tanto quanto se o cérebro estivesse aumentando de tamanho. Com teóricos “lisos” assim, fica difícil discutir. Mas, levando-se em conta a notícia acima, uma coisa fica bem clara: tudo foi projetado para funcionar da maneira certa e no momento certo.[MB]

Pr. Marcelo Da Costa
Leia mais!

Dez Dicas Para Salvaguardar Seu Casamento


Muitas vezes um casamento vai bem, e acaba abalado por causa de um relacionamento inesperado com uma terceira pessoa. Começa de maneira inocente e agradável, torna-se cada vez mais envolvente. Por fim, traz complicações e desgraças para muita gente. Não foi um acidente ou “um grande amor que surgiu”. Foi um relacionamento do qual o casamento deveria ter sido protegido. Não seja ingênuo, pensando que isto só acontece com os outros. Muita gente boa já caiu exatamente por ser ingênua assim. Lembre-se de 1Co 10.12. (Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia.) Por isso, proteja seu casamento... Eis algumas dicas.

1- TENHA BOM SENSO COM SUAS COMPANHIAS - Evite gastar tempo desnecessário com alguém do sexo oposto. Muitos casos surgem por não se agir assim. Um executivo precisa de aulas particulares de inglês, e contrata uma jovem professora. Contrate um homem. Não significa que cada contato com alguém do sexo oposto seja porta para adultério. Significa evitar oportunidades para cair. Companhia contínua cria intimidade. Intimidade com o sexo oposto traz problemas.

2- TOME CUIDADO COM CONFIDÊNCIAS - A pessoa mais íntima de alguém deve ser seu cônjuge. Segundo a Bíblia, são “uma só carne”, isto, é uma só pessoa. Se há aspectos de seu relacionamento que você não pode compartilhar com esposa (a) e compartilha com alguém do sexo oposto, a coisa está ruim. As pessoas tendem a se solidarizar com quem sofre, e a proximidade emocional se torna perigosa. Um homem que se queixa de sua esposa para outra mulher está traçando um caminho perigoso. Isto vale para quem faz e para quem ouve confidências.

3- EVITE MOMENTOS A SÓS  - Decida não ter momentos privados com alguém do sexo oposto. Se um(a)colega de trabalho pedir para ter um almoço com você, convide uma terceira pessoa. Se necessário, não se constranja em compartilhar os limites que você e seu cônjuge concordaram ter no seu casamento. É melhor ser visto como rude que vir a cair em pecado.

4- VIGIE SEUS PENSAMENTOS  - Cuidado com o que pensa. Se você só se detém nos defeitos de seu cônjuge, qualquer outro homem ou mulher parecerá melhor. Faça uma lista das coisas que inicialmente lhe atraíram em seu cônjuge. Aumente o positivo e diminua o negativo. Evite filmes, conversas, sites e literatura que apologizam o adultério. Lembre de Cl 3.2.(Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra)

5- EVITE COMPARAÇÕES - Um homem trabalha com uma mulher perfumada, maquiada, bem vestida. Em casa encontra a esposa, com criança no colo, cabelo desfeito, banho por tomar. Uma mulher encontra um homem compreensivo com quem pode se abrir, e se sente mais à vontade com ele que com o esposo. Ignoraram situações e contextos diferentes. Foram iludidos pelo  irreal. Lembre do pródigo: o mundo lhe era fascinante, mas terminou num chiqueiro. As aparências iludem, porque o mundo em que vivemos em casa é o real. O mundo de relacionamentos fora de casa é sempre artificial.

6- EVITE A SÍNDROME DO RETORNO - É a idéia de que a vida sentimental e sexual caiu na rotina, e agora, a pessoa “renasceu”. Já vi inúmeros casos assim: “Eu renasci”, ou “Eu me senti jovem, de novo”. Não banque o adolescente. Você é um adulto com responsabilidades e com uma pessoa com quem partilha a vida. Construa sua vida com seu cônjuge. Se sua vida conjugal se “fossilizou”, há outros caminhos. Revigore-a com seu cônjuge. Há pessoas que sempre se fossilizam e pulam de relacionamento em relacionamento, procurando o que não produzem. Temos o que produzimos.

7- PONHA SEU CORAÇÃO NO SEU LAR - A solidez do casamento vem pelo tempo que os cônjuges gastam juntos. Conversas, risos, passeios, programas comuns. Se você não sai com seu cônjuge, marque datas para os próximos meses. Vocês devem ter um ao outro como o melhor companheiro. Mantenham o clima de namoro: querer estar junto com a pessoa.Orem juntos. Dificilmente duas pessoas que oram juntas brigarão entre si. Sejam parceiros espirituais. 

8- INVISTA EM SEU CÔNJUGE - O marido da mulher virtuosa é conhecido quando se levanta em público (Pv 31.23 - Seu marido é conhecido nas portas, e assenta-se entre os anciãos da terra). A idéia é que ele está bem vestido e se vê o caráter dela pela roupa dele. Uma boa esposa é um bom tesouro (Pv 18.22 - Aquele que encontra uma esposa, acha o bem, e alcança a benevolência do SENHOR. ). De bom tesouro, cuida-se, e evita-se perdê-lo. Marido: mulher bem tratada é um grande investimento. O retorno emocional é garantido. Mulher: marido bem tratado é um grande investimento. O retorno emocional é garantido. 

9- BUSQUE AJUDA - Havendo problemas, busque ajuda. Primeiro em Deus. Lembre-se de Tg 1.5 ( E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada.) Busque orientação de pessoas mais experientes ou de seu pastor. Evite que o problema se avolume. Evite conselhos de gente que não tem o que dizer. Os amigos de Roboão lhe deram maus conselhos (1Rs 12.6-12). Nesta busca de ajuda, evite por mais lenha na fogueira. E evite também a raiz de amargura (Hb 12.15 - Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem. ). Busque ajuda e não um juiz a seu favor. 

10- INVISTA EMOCIONAMENTE NA VIDA A DOIS - Bons casamentos não acontecem por acaso. São produto de muito trabalho e da graça de Deus. Boa parte do trabalho é investimento emocional no relacionamento conjugal. “Vender a alma” para o cônjuge. Mas investir sem proteger é problemático. É preciso levantar cercas contra os problemas externos, porque os internos são mais vistos e os dois os vivenciam. Não permita brechas. Não dê armas ao inimigo.

Pr. Marcelo da Costa

Leia mais!

Freud e C.S Lewis Diante Da Morte


Quando seu colega Ernest Jones perdeu a única filha, Freud escreveu-lhe uma carta dizendo: “Como fatalista incrédulo que sou, só posso mergulhar em um estado de resignação, quando encaro o horror da morte.” Ele lembrou Jones de que, quando seu neto Heinele morreu, ele mesmo havia perdido toda a vontade de viver: “Eu passei a ficar constantemente cansado da vida.” Freud parecia ser agudamente consciente da sua falta de recursos espirituais para persistir em tempos de crise. Depois da morte da filha Sophie, escreveu a um colega: “Não sei o que mais há para se dizer. Trata-se de um evento tão paralisante, que não se consegue pensar em mais nada depois, quando não se é um crente...” Freud se perguntava “quando é que virá a minha vez” e desejava que a sua vida terminasse rápido. [p. 227]


Freud encerra seu ensaio sobre guerra e morte com uma curiosa sugestão: “Se você quiser suportar a vida, prepare-se para a morte.” Freud se deu conta do que muitos psiquiatras já observavam fazia tempo: para viver plenamente, é preciso dar uma solução ao problema da morte. Se o deixarmos sem solução, gastamos energia demais em negá-lo, ou ficamos obcecados por ele. Freud não deixa dúvidas de como ele tratava o problema. Tornou-se obcecado pela morte, [além de] extraordinariamente temeroso e supersticioso em relação a ela. Freud sonhava o tempo todo com a morte. [p. 231, 232]

C. S. Lewis [em idade avançada e já viúvo] escreveu uma carta na tentativa de consolar uma pessoa gravemente doente: “Será que você não consegue encarar a morte como um amigo e libertador? Ela nada mais significa do que poder despir-se daquele corpo que a está atormentando: é como tirar um chapéu ou sair de um calabouço. O que há de assustador nisso?... Teria sido esse mundo tão bom para você, que você o deixe com tanta tristeza?” Lewis procura então confortá-la com palavras que revelam seus próprios pensamentos e sentimentos relativos à sua morte: “Há pela frente coisas melhores do que qualquer uma que deixamos para trás... Acredite, o Nosso Senhor não está lhe dizendo nada mais do que: ‘Paz, filhinha, paz. Relaxe. Deixe estar. Os braços sempiternos estão bem debaixo de você... Você confia tão pouco em Mim?’ É claro que este pode não ser o fim. Então faça um bom ensaio.” Lewis assinou essa carta com: “Seu (viajante cansado e, como você, perto do fim da jornada) Jack.” [p. 249]

Em junho de 1961, Lewis, que já sofria de males na próstata, teve uma obstrução urinária, infecção nos rins e acabou contraindo uma toxemia com sintomas cardíacos. Melhorou nos meses seguintes e continuou dando aulas, escrevendo e visitando os amigos. Em 15 de julho de 1963, Lewis teve um ataque cardíaco e entrou em coma. Recuperou-se, mas foi por pouco tempo, passando a viver de forma tranquila e feliz nos meses seguintes. A um amigo ele escreveu: “Recuperei-me de forma surpreendente de um longo coma, e quem sabe as orações incessantes dos meus amigos tenham provocado isso – mas aquela teria sido uma passagem bastante fácil, a ponto de eu lamentar o fato de a porta ter sido batida na minha cara... Quando você morrer... não deixe de me procurar... Tudo isso foi muito divertido – uma diversão solene –, não é mesmo?” [p. 249, 250]

Como Lewis ou qualquer outra pessoa poderia estar assim tão “preparado” para a morte, a ponto de encará-la não só com alegria, calma e paz interior, mas com uma expectativa da verdade? Não teria sido a sua visão de mundo que lhe fornecera os recursos necessários para tanto? Quem sabe possamos encontrar a resposta mais uma vez nas suas próprias palavras: “Se acreditamos de fato no que dizemos acreditar – se cremos que a nossa casa de fato não é aqui –, qual o problema em ter a expectativa da chegada?” [p. 252]

(Fonte: Armand M. Nicholi Jr., Deus em Questão – C. S. Lewis e Freud debatem)

 Pr. Marcelo da Costa

Leia mais!

O Palco da Profecia Está Armado


      Um grupo de engenheiros e cientistas da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, criou uma segunda pele eletrônica que funciona como uma tatuagem temporária.  Ela fica grudada na pele do usuário por um período de tempo, registrando de forma ininterrupta dados sobre o coração, ondas cerebrais e atividade muscular - as informações dependem do local onde a novidade é colocada. O circuito baseado em silício é integrado a uma borracha extremamente fina, com 0,5 mm de espessura, que gruda na pele sem a necessidade de qualquer material adesivo. Depois de duas semanas, por conta da exfoliação natural da pele, o circuito é removido naturalmente. A novidade foi publicada na revista ''Science''


Pr. Marcelo da Costa
Leia mais!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Não Podemos Usar o Púlpito Para Fazer Apologia a Ignorância.


   Que o pregador preocupe-se com seu conhecimento das Escrituras. Tudo que puder aprender sobre a Bíblia lhe será útil; e o máximo que já tem alcançado ainda não é o bastante. Sendo que pretende ser um interprete das Escrituras é imprescindível que a conheça profundamente. É detestável haver obreiros que, a pretexto de humildade, se esquivam de tornarem-se mestres nas Escrituras. O pregador é como um desbravador; um desbravador enviado pela cidade faminta a uma terra distante, com o único objetivo de encontrar e trazer o melhor que puder achar. Na cidade lhe esperam crianças, jovens e adultos que, atarefados em suas obrigações diárias, esperam pelo maná que está por vir. Que o desbravador não se atreva a trazer consigo menos do que lhe foi designado.
    Que o pregador preocupe-se com sua vida de oração. Um alerta se faz necessário aqui. Com o intuito de desmistificar a oração, muitos espalharam a idéia de que é possível orar em todo tempo, em toda situação e lugar. Com tal ensino pretendia-se derrubar a idéia de que oração é apenas aquela feita de joelhos. Está correto. No entanto, na prática, isso tem servido como travesseiro de penas para a consciência de alguns cristãos, inclusive obreiros. Nada pode substituir aqueles momentos que passamos exclusivamente na presença do Senhor, em oração. Da mesma forma que o café da manhã não substitui o almoço, e a música não substitui a exposição das Escrituras, a oração como exercício espiritual é insubstituível: “... quando orares, entra no teu aposento e fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto...” (Mateus 6.6).
    Haverá o pregador de se preocupar também com o seu preparo intelectual. Indiscutivelmente, o Espírito Santo tem utilizado, e de forma poderosa, pregadores sofríveis tecnicamente. Foi, por exemplo, o que aconteceu na conversão de um jovem que se tornaria o príncipe dos pregadores. Spurgeon nos conta que ao se refugiar da chuva no templo de uma Igreja Metodista, deparou-se com um pregador que despertava ‘dó’ em seus ouvintes; porém, o Espírito Santo usou aquele mensageiro para tocar profundamente no coração de Spurgeon. São casos reais que, no entanto, não servem como desculpa para aqueles que podendo receber melhor preparo, não o fazem, quer por preguiça intelectual, quer por um conceito errôneo de espiritualidade.
    Quanto mais culto é o pregador, mais fácil lhe será a árdua tarefa de falar em publico, desde a preparação do seu esboço, até o momento de entregar sua mensagem aos ouvintes. Isso facilmente se explica recordando que o cérebro humano funciona como uma espécie de arquivo que armazena e disponibiliza quantidade enorme de informações, sobre os mais variados assuntos, nas mais diversas áreas do saber.
    O pregador não deve confiar em alguma revelação instantânea que o salvará no púlpito. Quando o Senhor Jesus fez promessa de enviar aos seus discípulos um outro Consolador, disse-lhes: “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito” (João 14.26). Parando apenas na promessa de ser ensinado, muitos se esquecem do meio utilizado pelo Espírito: fazer lembrar.
    Durante cerca de três anos Jesus ensinou aos seus discípulos coisas que eles sequer eram capazes de assimilar no momento, mas quando o Dom da Promessa se realizou, todas aquelas informações passaram a fazer sentido e, hoje, são as bases da coletânea de escritos que conhecemos como Novo Testamento.
    Não é incrível que algum pregador atual se ache detentor de uma unção que nem mesmo os discípulos tiveram? Portanto, que o pregador invista em sua bagagem cultural. No caso de possuir alguma formação superior, não necessariamente em teologia, ele já trará consigo uma bagagem considerável. Seja como for, seus conhecimentos devem continuar sendo acumulados diariamente. Como fazê-lo? Com atividades simples como: cursos de especialização, reuniões cientificas ou culturais, visitas regulares a bibliotecas, a compra regular de bons livros, a leitura de um bom jornal diário, ou mesmo pela Internet. Com o passar dos anos o pregador irá notar que apesar do consciente se ‘esquecer’ de praticamente tudo o que leu, o inconsciente jamais o fará. Com efeito, o subconsciente criará um arquivo de informações que podem ser acessadas pelo indivíduo que acumulou conhecimentos através dos anos.
    Fazer anotações daquilo que se lê pode ser de grande auxilio para usos futuros, desde que se tenha o cuidado de organizar adequadamente tais informações. De nada valerá um punhado de anotações aleatórias e confusas. E a informática poderá ser de grande utilidade para o pregador. Utilizando o sistema de pastas virtuais, o pregador terá sempre em mãos algo semelhante aos melhores arquivos físicos que poderia comprar. Falaremos mais sobre esse assunto em outra ocasião.         
Deus continue abençoando os nossos pregadores.


Pr. Marcelo da Costa                    
Leia mais!

Vencendo a Insegurança Para Falar em Público

Há quem sua frio, fica com a boca seca e o estômago embrulhado à simples ideia de falar em público, talvez sirva de consolo saber que esses sintomas são comuns a 85% dos mortais. A informação vem de uma autoridade: Michael T. Motley, catedrático do departamento de retórica e comunicação da Universidade da Califórnia, Davis. Ele acha a ansiedade natural." Em qualquer situação, o temor da avaliação ou a insegurança sobre como agir desperta ansiedade", pondera em Psychology Today. A não ser em casos extremos, em que indivíduos são capazes de arruinar a própria carreira para não se expor em público. E até esses podem mudar, nas mãos de terapeutas que lhes ensinem relaxamento e técnicas para reverter o terror.

Resgatada a autoconfiança, os mesmo sintomas passam a ser interpretados pela ex-vítima como sinais de que está emocionalmente apta a comunicar-se com o público.
Nos casos menos graves, basta desfazer mal-entendidos, como a suposição de que a platéia está sempre pronta a crucificar o orador ao menor deslize. Na verdade, garante o professor Motley, as pessoas ficam muito mais concentradas no conteúdo do discurso que nas habilidades do orador. E, esclarece, está provado que sinais de ansiedade são muito menos perceptíveis do que o orador julga. Para quem se dispõe a combater o medo de falar em público, ele dita algumas regras fundamentais:
* Defina objetivos - Antes de mais nada, identifique um ou dois pontos que deseja comunicar. Depois, pense na melhor maneira de obter impacto com eles.
* Ponha-se no lugar do público - Verifique as diferenças entre você e a maior parte do público quanto a atitudes, interesses, familiaridade com o tema. Fale nos termos do público, usando a linguagem dele.
* Não decore, não leia - Exceto poucas pérolas criteriosamente escolhidas - frases memoráveis ou exemplos que com certeza funcionam -, seja o mais espontâneo possível. Não ensaie a ponto de dizer sempre as mesmas coisas da mesma forma. Para não se desorganizar, use notas breves.
* Fale com uma pessoa de cada vez - Embora pareça absurdo discursar para um só, olhar e fale para indivíduos na platéia ajuda a manter a naturalidade. Fale com cada pessoa só o tempo em que o contato for confortável - em geral, uns 15 segundos.
* Tente não pensar em suas mãos e expressões faciais - Concentre-se no que deseja comunicar e deixe a comunicação não verbal correr solta. Prestar atenção nos gestos gera inibição ao constrangimento.
* Vá com calma - Algumas pessoas no auditório podem querer tomar notas. Colabore, indo devagar. Faça pausas. Guie o auditório delineando os itens mais e os menos importantes. Lembre-se que seu objetivo é ajudar o público a entender e não apresentar informações em tempo recorde.
* Fale de modo habitual - Exprima-se como se estivesse dirigindo-se a alguém que respeita. Visar a perfeição é pouco realista e só cria tensões. Ao auditório interessa o que - e não como - o orador fala.
* Procure conselhos e críticas - Para a maioria, um planejamento cuidadoso e um estilo informal garantem uma boa exposição . Uns poucos oradores, no entanto, têm peculiaridades que distraem o auditório. Solicite a crítica de alguém em que confia e concentre-se naquilo que o desvia de seu objetivo. Em geral, basta estar ciente do problema para corrigi-lo. Mas, se não bastar, procure um curso ou um professor de oratória.

Pr. Marcelo da Costa


Leia mais!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Mimetismo – Por que sofremos os efeitos da imitação?


  Muitas vezes, imitamos inconscientemente a entonação da voz, a escolha das palavras e o gestual de outras pessoas;também adotamos seus pontos de vista e os introjetamos como se fossem originalmente
nossos; esse comportamento é útil para a convivência social.
  Pense em um casal conhecido seu que viva junto há muito tempo. Procure uma antiga foto dos dois e compare-a com outras atuais.  Provavelmente você notará que essas pessoas têm se tornado mais parecidas com o passar dos anos. Esse espantoso fenômeno foi descoberto pelo psicólogo social Robert Zajonc, nos anos 1980. O pesquisador falecido em 2008 e seus colegas da Universidade de Michigan em Ann Arbour apresentaram aos voluntários casais e pediram que avaliassem as semelhanças em sua aparência. Realmente, os traços faciais das duplas que estavam juntas havia muitos anos foram classificados como muito semelhantes. Ainda mais surpreendente: quanto mais obviamente a fisionomía havia se tornado similar, mais satisfeitos os dois estavam com o relacionamento, segundo as suas próprias declarações.
    Esse “efeito camaleão” foi abordado pelo diretor Woody AlIen em Zelig, de 1983. O personagem principal, que dá nome ao filme, se adapta física e psicologicamente ao seu meio ambiente — quando o protagonista está rodeado por pessoas mais gordinhas, por exemplo, sua barriga estufa. Nesse trabalho, Woody Allen apresenta uma caricatura da necessidade humana de buscar conformidade. Obviamente não possuímos a capacidade de igualar nossa aparência ao meio ambiente em segundos; no entanto, os seres humanos tendem a imitar inconscientemente aqueles com quem interagem. Psicólogos falam aqui em mimetismo (do grego antigo mimesis = imitação), com base no conceito usado na biologia para designar o fenômeno segundo o qual algumas espécies animais inofensivas assumem características externas de outra espécie mais agressiva, para espantar predadores.
    A capacidade humana de mimetizar é aparentemente inata. Recém-nascidos com poucos dias de vida começam a chorar quando ouvem outros chorando. Bebês entre 3 e 4 meses reproduzem movimentos simples de boca e põem a língua para fora ao ver alguém fazer esse gesto. Aos 9 meses, os pequenos já imitam as expressões faciais de alegria, tristeza ou irritação da mãe. Os pais tiram proveito desse desejo humano de imitar. lntuitivamente, ao oferecer mingau aos filhos, eles próprios abrem a boca para queo bebêtambém o faça — e em geral funciona.
Os adultos frequentemente reproduzem a linguagem infantil ao falar com as crianças. Mas também imitam, sem perceber, um interlocutor da mesma idade: se uma pessoa do Nordeste do Brasil conversa com outra da região Sul, a primeira logo estará imitando levemente o sotaque da segunda, e vice-versa. Ao conversarem, as pessoas costumam buscar uma espécie de ajuste no que diz respeito à velocidade da fala, ao ritmo, à impostação e ao vocabulário. Até mesmo a estrutura das frases usada pelo outro é copiada.
A altura da voz e o estado emocional das pessoas também são influenciados pelo meio ambiente. E o que mostra, por exemplo, um estudo desenvolvido pelos psicólogos Roland Neumann e Fritz Strack. Os cientistas, que hoje pesquisam nas Universidades de Trier e Würzburg, Alemanha, apresentaram aos sujeitos do experimento uma gravação em que um locutor lia em voz alta um texto filosófico. Mas enquanto metade dos voluntários escutou a leitura com entonação alegre, a outra parte ouviu a leitura em tom triste. Quando os participantes tiveram de repetir o texto, eles não apenas assumiram a altura de voz similar à do locutor, mas também demonstraram o mesmo estado de espírito que perceberam. A observação dos aplicadores foi confirmada por uma entrevista feita na sequência com os participantes. Dessa forma, as pessoas poderiam se assemelhar mesmo na aparência: quem tem sempre um parceiro bem-humorado ao seu lado — e capta isso por meio da mímica—caminha mais alegre pelo mundo.
    Outro indício de como a imitação influencia a aparência a longo prazo foi descoberto pelo psicólogo Ulf Dimberg, da Universidade de Upsala, na Suécia, nos anos 1980. Ele mostrou aos participantes fotos de pessoas alegres e irritadas enquanto registrava, por meio de sensores, a atividade muscular no rosto dos observadores. Realmente, nas contrações imperceptíveis refletiram as emoções apresentadas nas fotos.
    Hoje, pesquisadores supõem que a apresentação constante de uma expressão facial fortalece a musculatura e influencia os vasos sanguíneos, o que, a longo prazo, pode modificar a própria mímica. Uma pessoa que por anos a fio mantém um semblante preocupado tende a se mostrar assim mesmo em situações nas quais não deveria estar dessa maneira, como se o rosto adotasse determinada “máscara”, o que se reflete na forma de essa pessoa se relacionar com os outros e até consigo mesma. Seguindo essa lógica, podemos pensar que a imitação constante faz com que parceiros de fato se tornem cada vez mais semelhantes com o tempo.
    Esses estudos sugerem que, ao observar-mos movimentos alheios, tornam-se ativas regiões cerebrais que coordenam a atividade motora correspondente em nós mesmos.
    A imitação social ainda cumpre uma função importante: recém-nascidos já se comunicam dessa forma com seus semelhantes e aprendem assim a se comportar de maneira adequada, inserindo-se no grupo. Esse comportamento, porém, também se aplica a adultos que, por exemplo, após uma mudança, precisam se integrar a uma nova comunidade. Como diz o provérbio, “estando em Roma, aja como romano”. De fato, a imitação pode ser importante para a integração e sobrevivência.
    A psicóloga Jessica l. Lakin, da Universidade Drew, em Madison, no estado de Nova Jersey, acredita que imitamos nossos semelhantes principalmente quando buscamos conexão social, muitas vezes também imitamos sem perceber.
    Em um segundo experimento, Lakin demonstrou que os socialmente excluídos tendiam a imitar seus pares, ainda mais quando lhes era informado que todos haviam participado do mesmo jogo (e uma daquelas pessoas poderia ter sido sua adversária).
    Embora as conclusões de Jessica l. Lakin façam muito sentido, é importante lembrar que não imitamos os outros apenas quando nos sentimos deixados de lado.
    A necessidade de mimetismo também cresce em situações nas quais a proximidade é importante por outros motivos.
    Será que as pessoas se reconhecem como mais simpáticas quando se imitam mutuamente?
     Por incrível que pareça, mas alunos e professores consideravam seu relacionamento mais harmônico quanto mais intensamente os estudantes imitavam as mímicas e o gestual do docente. No entanto, a causa e o efeito nesse caso não estão claros: talvez o mimetismo também ocorresse porque os envolvidos consideravam positivamente seu relacionamento e, por isso, “seguiam o mestre”.
    Aparentemente, o comportamento mimético estimula a boa convivência e os vínculos sociais.
    Aparentemente, as pessoas servem-se do mimetismo quando buscam criar conexões, de maneira automática, sem se dar conta desse procedimento.
    Os efeitos da imitação, portanto, não são ilimitados, mas comportam sutilezas que podem estar ligadas aos valores, desejos e subjetividade de cada um, Além disso, os resultados confirmam mais uma vez que a percepção e a ação estão estreitamente conectadas. Para pesquisadores como o psicólogo holandês A. Dijksterhuis, da Universidade Nijmegen, uma percepção sempre inicia também um comportamento correspondente.
    O mimetismo, porém, também pode nos influenciar negativamente de outras formas. Assim como chegamos em casa alegres após uma noite em companhia de pessoas divertidas, o mau humor do chefe e dos colegas também nos afeta. O risco é nos tornarmos cada vez mais parecidos com algum “emburrado de plantão” com o passar dos anos.    
    Em nome do próprio bem-estar, vale ficar atento.

Pr. Marcelo da Costa 
Leia mais!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Traços do Alfabeto Hebraico

O alfabeto hebraico, também conhecido como Alef-Beit, é o utilizado para a escrita em hebraico, que é uma língua semítica pertencente à família das línguas Afro-Asiáticas, mais falada em Israel. Também é utilizado para escrever o iídiche, língua germânica falada pelos judeus da Europa Oriental e Alemanha. Assim como na escrita árabe, nesse alfabeto, os textos são escritos no sentido anti-horário ou seja, da direita para a esquerda. • א - alef = sem som • ב - bet = b (em algumas palavras como v) • ג - gimel = g • ד - dalet = d • ה - he = h • ו - vav = v/w (em algumas palavras como a vogal o ou u) • ז - zain = z • ח - chet = h aspirado • ט - tet = t • י - iud = y • כ - caf/khaf = k ou kh [como o j espanhol] (depende da palavra) (no final de palavra ך) • ל - lamed = l • מ - mem = m (no fim de uma palavra ם) • נ - nun = n (no fim duma palavra ן) • ס - samekh = s • ע - ain = nasaliza a vogal associada • פ - pei/fei = p ou f (depende da palavra) (no final de palavra ף) • צ - tzadi = tz (no final de palavra ץ) • ק - kof = k • ר - reish = r • ש - shin/sin = x (ch)/s (depende da palavra) • ת - tav = t Nota: o alfabeto hebraico só utiliza consoantes, sendo que as vogais podem ser representadas por sinais diacríticos, chamados niqqud ou sinais massoréticos. A letra "aleph" existe para representar as sílabas em que não há consoantes, como o E da palavra "Elohim" (אלהים) Tabela Alef Beth/Vet Gimel Dalet He Vav Zain Het Teth Yodh Kaf/Khaf א א ב ב ג ג ד ד ה ה ו ו ז ז ח ח ט ט י י כ כ ך ך Lamed Mem Nun Samekh Ain Pe/Fe Tsade Qoph Resh Shin Tav ל ל מ מ נ נ ס ס ע ע פ פ צ צ ק ק ר ר ש ש ת ת ם ם ן ן ף ף ץ ץ O hebraico moderno é uma língua semítica pertencente à família das línguas afro-asiáticas. A Bíblia original, a Torá, que os judeus ortodoxos consideram ter sido escrita na época de Moisés, cerca de 3.300 anos atrás, foi redigida em hebraico clássico. Embora hoje em dia seja uma escrita foneticamente impronunciável, portanto indecifrável, devido à não-existência de vogais no alfabeto hebraico clássico, os judeus têm-na sempre chamado de לשון הקודש, Lashon haKodesh ("A Língua Sagrada") já que tenha sido escolhida para transmitir a mensagem de Deus à humanidade. Por volta da primeira destruição de Jerusalém pelos babilônios em 586 a.C., o hebraico clássico foi substituído no uso diário pelo aramaico, tornando-se primariamente uma lingua franca regional, tanto usada na liturgia, no estudo do Mishná (parte do Talmude) como também no comércio. O hebraico renasceu como língua falada durante o final do século XIX e começo do século XX como o hebraico moderno, adotando alguns elementos dos idiomas árabe, o ladino, o iídiche, e outras línguas que acompanharam a Diáspora Judaica como língua falada pela maioria dos habitantes do Estado de Israel, do qual é a língua oficial primária (o árabe também tem status de língua oficial). O nome hebraico para a língua é עברית, ivrit.

Pr. Marcelo da Costa
Leia mais!

sábado, 6 de agosto de 2011

Manutenção no Casamento


Felizes Para Sempre
Existe amor depois do casamento? É realisticamente possível conservar a paixão e o entusiasmo num relacionamento com um parceiro por mais que alguns poucos anos? Como existe casais que adquiriram uma reputação para suas famílias amorosas, seguras, calorosas, que durante gerações desfrutaram de uma longevidade invejável?

Um dos maiores desafios do casamento moderno é o tédio da rotina. Não é fácil – o que explica por que tantos homens não conseguem se comprometer.
Não importa o quanto sua lua-de-mel tenha sido fantástica, cedo ou tarde o tédio tende a se instalar. Por fim, inevitavelmente, muitos casais pas
sam a não dar valor a seu cônjuge. Procura então por algo novo ou diferente e não demora muito acabam por se afastar cada vez mais até a relação acabar em divórcio.
Para os outros que ficam juntos suportando-se mutuamente, todos terminam por viver, nas palavras de Thoreau, "vidas de desespero silencioso".
Não deixa de ser uma surpresa saber que muito antes de experts nesta área, nossos sábios instruiam nosso povo a adotar o plano Divino promovendo a qualidade no casamento, impedindo o tédio de destruir um bom casamento.
Hoje temos muitos cristãos casados nos documentos e descasados nos sentimentos. Na época do mês em que a mulher espera seu período menstrual, ela não tem qualquer forma de intimidade física com o marido.
Os terapeutas atuais estão aconselhando casais a "estabelecerem um tempo para o romance". Porém a nossa geração vive uma vida frenética. Com freqüência os dois parceiros têm carreiras exigentes, profissões e compromissos de negócios.
Marido e mulher devem, esperar um pelo outro, antecipando ansiosos o momento do reencontro. Ambos estão sintonizados e ansiosos pelo encontro onde as paixões são reacendidas.
O amor é um ingrediente vital no desejo. Para os seres humanos, a intimidade não é questão de quantidade como no reino animal, mas sim de qualidade. Se há pouca qualidade no relacionamento, se a intimidade não é o clímax de um vínculo emocional, pode haver pouca satisfação, ou apenas momentânea. o sexo não foi criado por Deus apenas para a multiplicação, mas foi criado também para que o marido e a mulher pudessem satisfazer os desejos um do outro e ambos serem felizes. Pv 15.19. Quando Deus criou o ser humano, Deus criou o ser humano com funções sexuais das quais ele pudesse extrair alegria e prazer como consolidação do amor mútuo.
Onde não há esplendor, expectativas, preparação, nenhuma sensação de ser amado, ficamos emocionalmente vazios, ainda desejando o calor e a segurança que ansiamos.

Pr. Marcelo da Costa


Leia mais!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A Popularidade Através da Aparência


A cultura ocidental continua seu experimento de trocar o amor pelo sexo, felicidade por prazer, compromisso por relacionamentos em série, eliminando a palavra “não” do vocabulário do desejo.

A história era tão triste quanto a manchete. Meninas têm sido persuadidas pelo Big Brother, modelos de glamour e pela hiper-sexualização da vida diária a se vestirem de modo chamativo muito antes de atingirem a maturidade emocional. Elas o fazem para se tornar populares e porque temem a rejeição se não o fizerem.

O resultado, dizem os psicólogos, tem sido um aumento nos sintomas de perturbações emocionais, desordens alimentares e doenças depressivas. Quanto mais as jovens se tornam obcecadas pela sua aparência, menos vão bem nos estudos. Elas criam ambições estranhas – 63 % das meninas disseram que queriam ser supermodelos em vez de médicas ou professoras, e a quarta parte pensava que ser dançarina de boate era uma boa profissão. 

Aqui existe algo profundamente lamentável. Buscar a popularidade através da aparência é enxergar-se como um objeto, em vez de uma pessoa. Foi contra isso que as feministas com razão lutaram em nome da dignidade e valor pessoal. É também parte da morte inexorável da infância e a perda do seu espaço protegido. Como perdemos rapidamente os ganhos pelos quais os reformadores do Século Dezenove lutaram. Naqueles tempos seu alvo era a exploração de crianças como trabalhadores. Hoje as crianças são exploradas como consumidores, uma forma mais leve de escravidão, porém mesmo assim um tipo de servidão.

A ironia é que isso foi feito em nome da liberdade. Porém a liberdade de ser tornou-se a liberdade de comprar, que por sua vez se transformou na tirania da moda. Portanto os anunciantes vencem, a inocência perde, e crianças são oferecidas como sacrifícios para a mais nova forma de idolatria.
 
A libido, o impulso sexual, sempre foi um dos mais poderosos determinantes do comportamento, e é por isso que a maioria das civilizações tentou, com maior ou menor sucesso, canalizá-la para formas construtivas como o casamento. Uma das mais notáveis destas formas tem suas raízes na bíblia. Aquilo que é surpreendente na bíblia é a maneira pela qual ela reconhece candidamente a beleza e a força do desejo físico, como na obra O Cântico dos Cânticos. Porém algo está expresso numa forma de promessa de compromisso mútuo, transformando o desejo em amor, e o amor num vínculo de fidelidade e lealdade. Os heróis e heroínas da bíblia – Abraão e Sara, Elcana e Ana, Rute e Boaz – são pessoas que se tornaram extraordinárias pela sua devoção uma à outra.

Num ousado gesto religioso, os Profetas viram o relacionamento ideal entre Deus e nós em termos de relacionamento entre marido e mulher. “Eu te consagrarei para mim para sempre, eu te consagrarei para mim em integridade e justiça, amor e compaixão, eu te consagrarei para mim em fidelidade e tu conhecerás o Eterno,” diz Deus através do Profeta Oséias.
A civilização é a subjugação da natureza pela cultura. Freud a definiu como a capacidade de adiar a gratificação do instinto. O Judaísmo, de maneira menos puritana, viu-a como a santificação do desejo através de sua sublimação no grande ideal de famílias, lares e comunidades construídas sobre o amor, confiança, parentesco e responsabilidade. Por qualquer um destes padrões, a cultura contemporânea é uma regressão a uma forma de barbárie, branda, porém não menos corrosiva da alma. O resultado, como disse Theodore Dalrymple, é uma sociedade na qual os adolescentes são adultos precocemente, e os adultos são permanentemente adolescentes.

Pr. Marcelo da Costa
Leia mais!

Conheça o Código de Hamurábi Parte 1


Khammu-rabi, rei da Babilônia no 18º século A.C., estendeu grandemente o seu império e governou uma confederação de cidades-estado.. Erigiu, no final do seu reinado, uma enorme "estela" em diorito, na qual ele é retratado recebendo a insígnia do reinado e da justiça do rei Marduk. Abaixo mandou escreverem 21 colunas, 282 cláusulas que ficaram conhecidas como Código de Hamurábi (embora abrangesse também antigas leis). Muitas das provisões do código referem-se às três classes sociais: a do "awelum" (filho do homem" , ou seja, a classe mais alta, dos homens livres, que era merecedora de maiores compensações por injúrias - retaliações - mas que por outro lado arcava com as multas mais pesadas por ofensas); no estágio imediatamente inferior, a classe do "mushkenum", cidadão livre mas de menor ststus e obrigações mais leves; por último, a classe do "wardum", escravo marcado que no entanto, podia ter propriedade. O código referia-se também ao comércio (no qual o caixeiro viajante ocupava lugar importante), à família (inclusive o divórcio, o pátrio poder, a adoção, o adultério, o incesto), ao trabalho (precursor do salário mínimo, das categorias profissionais, das leis trabalhistas), à propriedade.

Quanto às leis criminais, vigorava a "lex talionis" : a pena de morte era largamente aplicada, seja na fogueira, na forca, seja por afogamento ou empalação. A mutilação era infligida de acordo com a natureza da ofensa.
A noção de "uma vida por uma vida" atingia aos filhos dos causadores de danos aos filhos dos ofendidos. As penalidades infligidas sob o Código de Hamurabi, ficavam entre os brutais excessos das punições corporais das leis mesopotâmica Assírias e das mais suaves, dos hititas. A codificação propunha-se a implantação da justiça na terra, a destruição do mal, a prevenção da opressão do fraco pelo forte, a propiciar o bem estar do povo e iluminar o mundo. Essa legislação estendeu-se pela Assíria, pela judéia e pela Grécia.
PRÓLOGO _ "Quando o alto Anu, Rei de Anunaki e Bel, Senhor da Terra d dos Céus, determinador dos destinos do mundo, entregou o governo de toda humanidade a Marduk... quando foi pronunciado o alto nome da Babilônia; quando ele a fez famosa no mundo e nela estabeleceu um duradouro reino cujos alicerces tinham a firmeza do céu e da terra - por esse tempo de Anu e Bel me chamaram, a mim, Hamurabi, o excelso príncipe, o adorador dos deuses, para implantar a justiça na terra, para destruir os maus e o mal, para prevenir a opressão do fraco pelo forte... para iluminar o mundo e propiciar o bem-estar do povo. Hamurabi, governador escolhido por Bel, sou eu, eu o que trouxe a abundância à terra; o que fez obra completa para Nippur e Durilu; o que deu vida à cidade de Uruk; o que supriu água com abundância aos seus habitantes;... o que tornou bela a cidade de Borsippa;... o que enceleirou grãos para a poderosa Urash;... o que ajudou o povo em tempo de necessidade; o que estabeleceu a segurança na Babilônia; o governador do povo, o servo cujos feitos são agradáveis a Anunit".

I - SORTILÉGIOS, JUÍZO DE DEUS, FALSO TESTEMUNHO, PREVARICAÇÃO DE JUÍZES
1º - Se alguém acusa um outro, lhe imputa um sortilégio, mas não pode dar a prova disso, aquele que acusou, deverá ser morto.
2º - Se alguém avança uma imputação de sortilégio contra um outro e não a pode provar e aquele contra o qual a imputação de sortilégio foi feita, vai ao rio, salta no rio, se o rio o traga, aquele que acusou deverá receber em posse à sua casa. Mas, se o rio o demonstra inocente e ele fica ileso, aquele que avançou a imputação deverá ser morto, aquele que saltou no rio deverá receber em posse a casa do seu acusador.
3º - Se alguém em um processo se apresenta como testemunha de acusação e, não prova o que disse, se o processo importa perda de vida, ele deverá ser morto.
4º - Se alguém se apresenta como testemunha por grão e dinheiro, deverá suportar a pena cominada no processo.
5º - Se um juiz dirige um processo e profere uma decisão e redige por escrito a sentença, se mais tarde o seu processo se demonstra errado e aquele juiz, no processo que dirigiu, é convencido de ser causa do erro, ele deverá então pagar doze vezes a pena que era estabelecida naquele processo, e se deverá publicamente expulsá-lo de sua cadeira de juiz. Nem deverá ele voltar a funcionar de novo como juiz em um processo.

II - CRIMES DE FURTO E DE ROUBO, REIVINDICAÇÃO DE MÓVEIS
6º - Se alguém furta bens do Deus ou da Corte deverá ser morto; e mais quem recebeu dele a coisa furtada também deverá ser morto.
7º - Se alguém, sem testemunhas ou contrato, compra ou recebe em depósito ouro ou prata ou um escravo ou uma escrava, ou um boi ou uma ovelha, ou um asno, ou outra coisa de um filho alheio ou de um escravo, é considerado como um ladrão e morto.
8º - Se alguém rouba um boi ou uma ovelha ou um asno ou um porco ou um barco, se a coisa pertence ao Deus ou a Corte, ele deverá dar trinta vezes tanto; se pertence a um liberto, deverá dar dez vezes tanto; se o ladrão não tem nada para dar, deverá ser morto.
9º - Se alguém, a quem foi perdido um objeto, o acha com um outro, se aquele com o qual o objeto perdido é achado, diz: - "um vendedor mo vendeu diante de testemunhas, eu o paguei" - e o proprietário do objeto perdido diz: "eu trarei testemunhas que conhecem a minha coisa perdida" - o comprador deverá trazer o vendedor que lhe transferiu o objeto com as testemunhas perante às quais o comprou e o proprietário do objeto perdido deverá trazer testemunhas que conhecem o objeto perdido. O juiz deverá examinar os seus depoimentos, as testemunhas perante as quais o preço foi pago e aquelas que conhecem o objeto perdido devem atestar diante de Deus reconhecê-lo. O vendedor é então um ladrão e morrerá; o proprietário do objeto perdido o recobrará, o comprador recebe da casa do vendedor o dinheiro que pagou.
10º - Se o comprador não apresenta o vendedor e as testemunhas perante as quais ele comprou, mas, o proprietário do objeto perdido apresenta um testemunho que reconhece o objeto, então o comprador é o ladrão e morrerá. O proprietário retoma o objeto perdido.
11º - Se o proprietário do objeto perdido não apresenta um testemunho que o reconheça, ele é um malvado e caluniou; ele morrerá.
12º - Se o vendedor é morto, o comprador deverá receber da casa do vendedor o quíntuplo.
13º - Se as testemunhas do vendedor não estão presentes, o juiz deverá fixar-lhes um termo de seis meses; se, em seis meses, as suas testemunhas não comparecerem, ele é um malvado e suporta a pena desse processo.
14º - Se alguém rouba o filho impúbere de outro, ele é morto.
15º - Se alguém furta pela porta da cidade um escravo ou uma escrava da Corte ou um escravo ou escrava de um liberto, deverá ser morto.
16º - Se alguém acolhe na sua casa, um escravo ou escrava fugidos da Corte ou de um liberto e depois da proclamação pública do mordomo, não o apresenta, o dono da casa deverá ser morto.
17º - Se alguém apreende em campo aberto um escravo ou uma escrava fugidos e os reconduz ao dono, o dono do escravo deverá dar-lhe dois siclos.
18º - Se esse escravo não nomeia seu senhor, deverá ser levado a palácio; feitas todas as indagações, deverá ser reconduzido ao seu senhor.
19º - Se ele retém esse escravo em sua casa e em seguida se descobre o escravo com ele, deverá ser morto.
20º - Se o escravo foge àquele que o apreendeu, este deve jurar em nome de Deus ao dono do escravo e ir livre.
21º - Se alguém faz um buraco em uma casa, deverá diante daquele buraco ser morto e sepultado.
22º - Se alguém comete roubo e é preso, ele é morto.
23º - Se o salteador não é preso, o roubado deverá diante de Deus reclamar tudo que lhe foi roubado; então a aldeia e o governador, em cuja terra e circunscrição o roubo teve lugar, devem indenizar-lhe os bens roubados por quanto foi perdido.
24º - Se eram pessoas, a aldeia e o governador deverão pagar uma mina aos parentes.
25º - Se na casa de alguém aparecer um incêndio e aquele que vem apagar, lança os olhos sobre a propriedade do dono da casa, e toma a propriedade do dono da casa, ele deverá ser lançado no mesmo fogo.
III - DIREITOS E DEVERES DOS OFICIAIS, DOS GREGÁRIOS E DOS VASSALOS EM GERAL, ORGANIZAÇÃO DO BENEFÍCIO
26º - Se um oficial ou um gregário que foi chamado às armas para ir no serviço do rei, não vai e assolda um mercenário e o seu substituto parte, o oficial ou o gregário deverá ser morto, aquele que o tiver substituído deverá tomar posse da sua casa.
27º - Se um oficial ou um gregário foi feito prisioneiro na derrota do rei, e em seguida o seu campo e o seu horto foram dados a um outro e este deles se apossa, se volta a alcançar a sua aldeia, se lhe deverá restituir o campo e o horto e ele deverá retomá-los.
28º - Se um oficial ou um gregário foi feito prisioneiro na derrota do rei, se depois o seu filho pode ser investido disso, se lhe deverá dar o campo e horto e ele deverá assumir o benefício de seu pai.
29º - Se o filho é ainda criança e não pode ser dele investido, um terço do campo e do horto deverá ser dado à progenitora e esta deverá sustentá-lo.
30º - Se um oficial um ou gregário descura e abandona seu campo, o horto e a casa em vez de gozá-los, e um outro toma posse do seu campo, do horto e da casa; se ele volta e pretende seu campo, horto e casa, não lhe deverão ser dados, aquele que deles tomou posse e os gozou, deverá continuar a gozá-los.
31º - Se ele abandona por um ano e volta, o campo, o horto e a casa lhe deverão ser restituídos e ele deverá assumi-los de novo.
32º - Se um negociante resgata um oficial, ou um soldado que foi feito prisioneiro no serviço do rei, e o conduz à sua aldeia, se na sua casa há com que resgatá-lo, ele deverá resgatar-se; se na sua casa não há com que resgatá-lo, ele deverá ser libertado pelo templo de sua aldeia; se no templo de sua aldeia não há com que resgatá-lo, deverá resgatá-lo a Corte. O seu campo, horto e casa não deverão ser dados pelo seu resgate.
33º - Se um oficial superior foge ao serviço e coloca um mercenário em seu lugar no serviço do rei e ele parte, aquele oficial deverá ser morto.
34º - Se um oficial superior furta a propriedade de um oficial inferior, prejudica o oficial, dá o oficial a trabalhar por soldada, entrega o oficial em um processo a um poderoso, furta o presente que o rei deu ao oficial, aquele deverá ser morto.
35º - Se alguém compra ao oficial bois ou ovelhas, que o rei deu a este, perde o seu dinheiro.
36º - O campo, o horto e a casa de um oficial, gregário ou vassalo não podem ser vendidos.
37º - Se alguém compra o campo, o horto e a casa de um oficial, de um gregário, de um vassalo, a sua tábua do contrato de venda é quebrada e ele perde o seu dinheiro; o campo, o horto e a casa voltam ao dono.
38º - Um oficial, gregário, ou vassalo não podem obrigar por escrito nem dar em pagamento de obrigação à própria mulher ou à filha o campo, o horto e a casa do seu benefício.
39º - O campo, o horto e a casa, que eles compraram e possuem (como sua propriedade) podem ser obrigados por escrito e dadas em pagamento de obrigação à própria mulher e à filha.
40º - Eles podem vender a um negociante ou outro funcionário do Estado, seu campo, horto e casa. O comprador recebe em gozo e campo, o horto e a casa que comprou.
41º - Se alguém cercou de sebes o campo, o horto e a casa de um oficial, de um gregário ou de um vassalo e forneceu as estacas necessárias, se o oficial, o gregário ou o vassalo voltam ao campo, horto ou casa, deverão ter como sua propriedade as estacas que lhes foram dadas.

IV - LOCAÇÕES E REGIME GERAL DOS FUNDOS RÚSTICOS, MÚTUO, LOCAÇÃO DE CASAS, DAÇÃO EM PAGAMENTO
42º - Se alguém tomou um campo para cultivar e no campo não fez crescer trigo, ele deverá ser convencido que fez trabalhos no campo e deverá fornecer ao proprietário do campo quanto trigo exista no do vizinho.
43º - Se ele não cultiva o campo e o deixa em abandono, deverá dar ao proprietário do campo quanto trigo haja no campo vizinho e deverá cavar e destorroar o campo, que ele deixou ficar inculto e restituí-lo ao proprietário.
44º - Se alguém se obriga a por em cultura, dentro de três anos, um campo que jaz inculto, mas é preguiçoso e não cultiva o campo, deverá no quarto ano cavar, destorroar e cultivar o campo inculto e restituí-lo ao proprietário e por cada dez gan pagar dez gur de trigo.
45º - Se alguém dá seu campo a cultivar mediante uma renda e recebe a renda do seu campo, mas sobrevem uma tempestade e destrói a safra, o dano recai sobre o cultivador.
46º - Se ele não recebe a renda do seu campo, mas o dá pela terça ou quarta parte, o trigo que está no campo deverá ser dividido segundo as partes entre o cultivador e o proprietário.
47º - Se o cultivador, porque no primeiro ano não plantou a sua estância, deu a cultivar o campo, o proprietário não deverá culpá-lo; o seu campo foi cultivado e, pela colheita, ele receberá o trigo segundo o seu contrato.
48º - Se alguém tem um débito a juros, e uma tempestade devasta o seu campo ou destrói a colheita, ou por falta d'água não cresce o trigo no campo, ele não deverá nesse ano dar trigo ao credor, deverá modificar sua tábua de contrato e não pagar juros por esse ano.
49º - Se alguém toma dinheiro a um negociante e lhe concede um terreno cultivável de trigo ou de sésamo, incumbindo-o de cultivar o campo, colher o trigo ou o sésamo que aí crescerem e tomá-los para si, se em seguida o cultivador semeia no campo trigo ou sésamo, por ocasião da colheita o proprietário do campo deverá receber o trigo ou o sésamo que estão no campo e dar ao negociante trigo pelo dinheiro que do negociante recebeu, pelos juros e moradia do cultivador.
50º - Se ele dá um campo cultivável (de trigo) ou um campo cultivável de sésamo, o proprietário do campo deverá receber o trigo ou o sésamo que estão no campo e restituir ao negociante o dinheiro com os juros.
51º - Se não tem dinheiro para entregar, deverá dar ao negociante trigo ou sésamo pela importância do dinheiro, que recebeu do negociante e os juros conforme a taxa real.
52º - Se o cultivador não semeou no campo trigo ou sésamo, o seu contrato não fica invalidado.
53º - Se alguém é preguiçoso no ter em boa ordem o próprio dique e não o tem em conseqüência se produz uma fenda no mesmo dique e os campos da aldeia são inundados d'água, aquele, em cujo dique se produziu a fenda, deverá ressarcir o trigo que ele fez perder.
54º - Se ele não pode ressarcir o trigo, deverá ser vendido por dinheiro juntamente com os seus bens e os agricultores de quem o trigo foi destruído, dividirão entre si.
55º - Se alguém abre o seu reservatório d'água para irrigar, mas é negligente e a água inunda o campo de seu vizinho, ele deverá restituir o trigo conforme o produzido pelo vizinho.
56º - Se alguém deixa passar a água e a água inunda as culturas do vizinho, ele deverá pagar-lhe por cada dez gan dez gur de trigo.
57º - Se um pastor não pede licença ao proprietário do campo para fazer pastar a erva às ovelhas e sem o consentimento dele faz pastarem as ovelhas no campo, o proprietário deverá ceifar os seus campos e o pastor que sem licença do proprietário fez pastarem as ovelhas no campo, deverá pagar por junto ao proprietário vinte gur de trigo por cada dez gan.
58º - Se depois que as ovelhas tiverem deixado o campo da aldeia e ocupado o recinto geral à porta da cidade, um pastor deixa ainda as ovelhas no campo e as faz pastarem no campo, este pastor deverá conservar o campo em que faz pastar e por ocasião da colheita deverá responder ao proprietário do campo, por cada dez gan sessenta gur.
59º - Se alguém, sem ciência do proprietário do horto, corta lenha no horto alheio, deverá pagar uma meia mina.
60º - Se alguém entrega a um hortelão um campo para plantá-lo em horto e este o planta e o cultiva por quatro anos, no quinto, proprietário e hortelão deverão dividir entre si e o proprietário do horto tomará a sua parte.
61º - Se o hortelão não leva a termo a plantação do campo e deixa uma parte inculta, dever-se-á consignar esta no seu quinhão.
62º - Se ele não reduz a horto o campo que lhe foi confiado, se é campo de espigas, o hortelão deverá pagar ao proprietário o produto do campo pelos anos em que ele fica inculto na medida da herdade do vizinho, plantar o campo cultivável e restituí-lo ao proprietário.
63º - Se ele transforma uma terra inculta num campo cultivado e o restitui ao proprietário, ele deverá pagar em cada ano dez gur de trigo por cada dez gan.
64º - Se alguém dá o horto a lavrar a um hortelão pelo tempo que tem em aluguel o horto, deverá dar ao proprietário duas partes do produto do horto e conservar para si a terça parte.
65º - Se o hortelão não lavra o horto e o produto diminui, o hortelão deverá calcular o produto pela parte do fundo vizinho.

Pr. Marcelo da Costa

Leia mais!